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Ola Splinters, bem vindos de volta!
Existem tipos de batalhas em que as regras podem complicar bastante as coisas. Quando combinadas, essas regras podem criar dinâmicas inesperadas, mas nem sempre são fáceis de superar. Algumas combinações podem ser particularmente desafiadoras, especialmente se considerarmos a quantidade de mana envolvida, o que pode tornar tudo ainda mais complexo. Regras que, isoladamente, são simples de lidar, podem demandar bastante criatividade quando interagem entre si. Esse desafio extra é o que torna o jogo mais divertido e estratégico, afinal, se fosse fácil demais, perderia parte do encanto.
Não conheço outro jogo de cartas com uma dinâmica tão singular quanto Splinterlands. Cada batalha é uma verdadeira caixinha de surpresas, e ter um bom senso de improvisação pode fazer toda a diferença em situações mais inusitadas. No entanto, a batalha que vou compartilhar hoje não se encaixa exatamente nesse cenário, embora ainda apresente um bom nível de complexidade.
Para a batalha de hoje, o principal fator de preocupação é a regra Earthquake. Claro, você poderia simplesmente escolher monstros com a habilidade Flying e achar que resolveu o problema, mas eu penso diferente. O grande desafio é criar uma sinergia ou uma estratégia consistente apenas com esses monstros. Embora seja possível montar uma equipe baseada exclusivamente nessa habilidade, posso garantir que não é tão simples. Felizmente, existem outras opções que nos permitem elaborar estratégias eficazes mesmo nesse tipo de cenário. Usar tudo o que temos à disposição sempre será a melhor escolha. E não podemos esquecer: além das regras, a quantidade de mana também é um obstáculo significativo!
Cada problema tem múltiplos caminhos para sua solução, mas é importante lembrar que outras regras também estarão presentes para complicar as coisas ainda mais. Mas chega de teoria! Vamos ver como foi a batalha de hoje, quais peças escolhi para criar uma boa estratégia e como consegui conquistar a vitória. Vem comigo!
Para assistir essa batalha, clique aqui
Alguns pontos a serem mencionados sobre essa batalha:
- Como mencionado anteriormente, uma das preocupações maiores dessa batalha, seria a regra Earthquake, mas ainda temos outras complicações onde monstros não teriam escudos ( o que poderia ser uma alternativa temporária contra os danos de Earthquake) e apenas monstros com mais de 3 de ataque poderiam ser escalados. As regras em conjunto limitam bastante as escolhas, porém a quantidade de mana que é 39, ajudam.
- Para melhorar as opções de escolha, ambos os jogadores optam por summoner do elemento dragão. Isso com certeza vai ajudar a ter maiores opções de monstros. Eu escolho diminuir ataque ranged e velocidade adversário, enquanto meu oponente escolhe ter algumas habilidades extras em seu lado.
- Os tanks dessa partida trazem proposta diferentes. Eu escolho ter um pouco mais de robustez com um monstros que leva menos danos físicos, enquanto meu adversário aposta na habilidade Flying de um monstro que também pode se curar a cada rodada. Como disse, são propostas diferentes, mas acredito que fiz a melhor escolha, quanto mais tempo meu tank estivesse de pé, mais tempo eu teria para os monstros da linha de trás.
- Os meus dois próximos monstros são de ataque mágico e possuem a habilidade Flying. Essas características vão ser importantes no decorrer da batalha. O primeiro poderá lançar ataques em direções alternadas, onde trará mais imprevisibilidade ao jogo isso poderá ser muito bom. O segundo, possui boa velocidade e quantidade de vida e um ataque generoso. Eles poderão ser futuros tanks e seu posicionamento não foi por acaso.
- O meus dois últimos monstros também são importantes, mas apenas um possui a habilidade Flying. Esse, poderá atacar o tank inimigo e possui outra habilidade muito importante, o Snare. Dessa forma, esse monstro tem a capacidade de retirar a habilidade Flying do monstro atacado caso ele possua e assim, estragar um pouco da estratégia do meu adversário.
Neste cenário podemos perceber que eu consigo derrotar dois tanks inimigos, o que estava na linha de trás atraindo os taque e o primeiro monstro. Dentro de qualquer batalha, o maior desafio é exatamente eliminar esses monstros, pois são barreiras a serem superadas e após isso, a vitória ficará mais perto.
Depois de alguns rounds, eu também perco meu tank e entra em cena um substituto a altura que poderá suportar os ataques restantes nessa partida. Por isso é importante pensar em todos os detalhes na hora de formar a sua equipe para a batalha e o que pode acontecer no decorrer dela. Se eu contasse apenas com meu tank para suportar os ataques e não tivesse um plano B para recompor essa posição, o desfecho poderia ter sido outro.
O posicionamento foi importante, assim como as escolhas e como eu disse no começo, as vezes não necessariamente precisamos escolher o óbvio de acordo com a regra de batalha, podem existir soluções diferentes para o mesmo problema e as regras de batalha geralmente são um grande problemas mas que podem ser superados.
E por aqui eu encerro este post. Obrigado por ler até aqui e passar um pouco do seu tempo com minhas palavras e pensamentos. Até a próxima!!
[EN]
Hello Splinters, welcome back!
There are types of battles where the rules can make things quite complicated. When combined, these rules can create unexpected dynamics, but they are not always easy to overcome. Some combinations can be particularly challenging, especially if we consider the amount of mana involved, which can make everything even more complex. Rules that, in isolation, are simple to deal with, can demand a lot of creativity when they interact with each other. This extra challenge is what makes the game more fun and strategic, after all, if it were too easy, it would lose part of its charm.
I don't know of any other card game with such unique dynamics as Splinterlands. Each battle is a real box of surprises, and having a good sense of improvisation can make all the difference in more unusual situations. However, the battle I'm going to share today doesn't exactly fit into this scenario, although it still presents a good level of complexity.
For today's battle, the main concern is the Earthquake rule. Sure, you could simply choose monsters with the Flying ability and think you've solved the problem, but I think differently. The big challenge is to create a synergy or a consistent strategy using only these monsters. Although it is possible to assemble a team based exclusively on this ability, I can assure you that it is not that simple. Fortunately, there are other options that allow us to develop effective strategies even in this type of scenario. Using everything we have at our disposal will always be the best choice. And let's not forget: in addition to the rules, the amount of mana is also a significant obstacle!
Each problem has multiple paths to its solution, but it is important to remember that other rules will also be present to complicate things even more. But enough theory! Let's see how today's battle went, which pieces I chose to create a good strategy and how I managed to achieve victory. Come with me!
To watch this battle, click here
Some points to mention about this battle:
- As mentioned before, one of the biggest concerns of this battle would be the Earthquake rule, but we still have other complications where monsters would not have shields (which could be a temporary alternative against Earthquake damage) and only monsters with more than 3 attack could be cast. The rules together limit the choices a lot, but the amount of mana, which is 39, helps.
- To improve the selection options, both players opt for a dragon-elemental summoner. This will certainly help to have more monster options. I choose to reduce the opponent's attack range and speed, while my opponent chooses to have some extra skills on his side.
- The tanks in this match bring different proposals. I choose to have a bit more robustness with a monster that takes less physical damage, while my opponent bets on the Flying ability of a monster that can also heal itself every round. As I said, they are different proposals, but I believe I made the best choice, the longer my tank was standing, the more time I would have for the monsters in the back line.
- My next two monsters are magic attack monsters and have the Flying ability. These characteristics will be important during the battle. The first one can launch attacks in alternating directions, which will bring more unpredictability to the game, which could be very good. The second one has good speed and a large amount of life and a generous attack. They could be future tanks and their positioning was not by chance.
- My last two monsters are also important, but only one has the Flying ability. This one can attack the enemy tank and has another very important ability, the Snare. This way, this monster has the ability to remove the Flying ability from the attacked monster if it has it and thus, ruin some of my opponent's strategy.
In this scenario, we can see that I can defeat two enemy tanks, the one that was in the back line attracting the attacks and the first monster. In any battle, the biggest challenge is precisely to eliminate these monsters, as they are barriers to be overcome and after that, victory will be closer.
After a few rounds, I also lose my tank and a replacement enters the scene that can withstand the remaining attacks in this match. That's why it's important to think about all the details when forming your team for the battle and what might happen during it. If I had only counted on my tank to withstand the attacks and didn't have a plan B to rebuild this position, the outcome could have been different.
The positioning was important, as were the choices and as I said at the beginning, sometimes we don't necessarily need to choose the obvious according to the battle rules, there may be different solutions to the same problem and the battle rules are usually a big problem but they can be overcome.
And here I end this post. Thank you for reading this far and spending some of your time with my words and thoughts. See you next time!!
