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How many of us have heard contradictory studies on a subject. Not infrequently we've heard, even on the same news channel, of a study that proves that an action or medication improves a certain symptom, and then that same week, another study comes out that proves the exact opposite.
We even see it with other things in our daily lives. For example, when it comes to eating habits. Many studies indicate that prolonged fasting can favour longevity and physical and psychological well-being. Other studies indicate that increasing the number of hours between main meals and reducing the number of meals a day can lead to greater fluctuations in average blood glucose levels, and that this could predispose to metabolic diseases, particularly type II diabetes.
So what's right now?
But should that be the question we ask our doctor or health professional? I don't think so. I think the solution lies in realising what's going on in our box. No two people are the same in the way they respond to various stimuli, or even medicines. A medicine or food that may be beneficial for my neighbour may be inadvisable for me.
Which is right? Maybe both are right. What matters is understanding what is presented to us. To look at the various options and realise how our body responds to each one. We don't have to look outside for the solution, because sometimes we don't have to do 100 per cent of something, but only half of it.
Everyday advice tells us to think outside the box. And it's true and well known that we shouldn't just look at our own navel, at our own thoughts, but should pay attention to the things around us, the people who are affected by us. But in these particular cases, we also have to make an assessment of what's right for us. If we happen to see a study that says that drinking coffee is unhealthy, but that in our case we find that abolishing this drink leaves us completely exhausted and without energy, we should therefore realise whether we can find a middle ground. Instead of drinking 4 or 5 espressos a day, we should try to reduce our coffee intake, especially after 4pm, so that it doesn't disrupt our sleep.
Setting personal goals based on articles or outside opinions can be just as damaging as doing nothing at all! Have you ever thought that most of our resolutions always happen around the first few days of each year? And why is that? It's because of the reflection we're led to make, and that we envisage another me in a year's time... But if we don't know how to set our own small goals, we end up giving up on the changes we've made, and we get frustrated and end up letting it all go. Instead of setting goals that are too difficult to achieve, just try to change little by little. For example, if you didn't go to the gym one day, don't let that be a reason not to go the next day. And don't beat yourself up for missing a workout, or for eating something more calorific or less healthy. What matters in the end is your consistency. Of course, going to the gym every day will only improve your capacity, but that's not all.
Give yourself the opportunity to apologise. Don't be so hard on yourself when one day you don't feel focused enough to fulfil your goals or daily routines.
What about you, do you usually just think outside the box? Or do you look at your wellbeing and your balance?
I hope you enjoyed my reflection. And take more care of yourself. That's the only way you'll be able to look after those who need you.
Cheers🍀
Até o vemos com outras coisas na nossa vida quotidiana. Por exemplo, no que respeita aos hábitos alimentares. Muitos estudos indicam que um jejum prolongado, pode favorecer a longevidade e o bom estar físico e psicológico. Outros estudos indicam que o aumento do número de horas entre as refeições principais, e a redução do número de refeições diárias pode levar a flutuações maiores nos níveis médios de glicémias, e que essa situação poderá predispor a doenças metabólicas, nomeadamente diabetes do tipo II.
E agora, o que é que está correcto?
Mas será que deve ser essa a questão que devemos colocar ao nosso médico, ou ao nosso professional de saúde? Eu penso que não. Acho que a solução passa por percebermos o que se passa na nossa caixa. Nenhuma pessoa é igual na maneira de responder a vários estímulos, ou mesmo medicamentos. Um medicamento ou alimento que poderá ser benéfico para o meu vizinho, pode para mim, e nas minhas condicionantes até estar desaconselhado.
E o que está certo? Se calhar as duas coisas estão certas. O que interessa é perceber o que nos é apresentado. Olhar para as várias opções e perceber como é que o nosso organismo responde a cada uma delas. Não temos que procurar no exterior pela solução, pois por vezes não devemos fazer a cem por cento uma coisa, mas apenas pela sua metade.
Os conselhos do dia-a-dia dizem todos para pensarmos fora da caixa. E é certo e sabido que não deveremos ficar por olharmos apenas para o nosso umbigo, para os nossos pensamentos, mas sim estarmos atentos às coisas que nos rodeiam, as pessoas que são afectadas por nós. Mas nestes casos em particular, há que fazer também uma avaliação de o que é mais indicado para nós. Se por acaso virmos um estudo que diz que beber café não é saudável, mas que no nosso caso, constatamos que a abolição dessa bebida nos deixa completamente extenuados, e sem energia; devemos pois perceber se podemos arranjar um meio-termo. Em vez de tomarmos os 4 ou 5 cafés expressos diariamente, devemos tentar reduzir a ingestão de café principalmente depois das 4 da tarde, para que não cause uma disrupção no nosso sono.
Estabelecer metas pessoas com base em artigos ou opiniões externas pode ser tão danoso, como não fazer absolutamente nada! Já pensaram que a maioria das nossas determinações acontece sempre por volta dos primeiros dias de cada ano. E porque é que isso acontece? Por causa da reflexão que somos levados a fazer, e que perspectivamos um outro eu para daqui a um ano... Só que, se não soubermos estabelecer as nossas pequenas metas, acabamos por desistir das mudanças que fizemos, e ficamos frustrados e acabamos por deixar tudo de parte. Em vez de colocarem metas muito difíceis de alcançar, tentem apenas mudar pouco a pouco. Se um dia não foram por exemplo ao ginásio, que não seja um motivo para não irem no dia seguinte. E não se fustiguem por terem falhado um treino, ou por terem comido algo mais calórico, ou menos saudável. O que importa no fim de tudo é a vossa consistência. Claro que se forem todos os dias ao ginásio só irá melhorar a vossa capacidade, mas não é tudo.
Deem a vocês mesmos a oportunidade de se desculparem. Não sejam tão exigentes com vocês mesmos, quando um dia não se sentem tão focados para cumprir com os vossos objectivos ou rotinas diárias.
E vocês, costuma pensar apenas fora da caixa? Ou olham para o vosso bem estar e para o vosso equilíbrio?
Espero que tenham gostado desta minha reflexão. E cuidem mais de vocês. Só de essa forma conseguirão cuidar de quem precisa de vós.
Bem Hajam🍀
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