Boundaries / Fronteiras [Eng-Pt]

in #hive-1261525 hours ago

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Are borders really what limit us? Aren't they also there to protect us from others, from the outside world? Are the barriers we have in our lives really imposed by the ‘outside’, or are they created by ourselves?

When we are born, at that very moment, we have the impulse to cry. It's innate and a fundamental action to free our lungs and adapt them to their new function. This cry, triggered by the breaking down of the barrier, the boundary that protected us from the outside, is the first step towards our life being, from that moment on, made up of a dance of barrier creation and constant action to overcome them.

But back to the subject of barriers. Since birth, human beings have sought to increase their space. He seeks to break down borders, break down barriers and become prosperous. So are the barriers themselves a fundamental element in your happiness and purpose in life?

So let's think, if we didn't have barriers, would we have the same motivation and drive to overcome them?
Every day we want to go a little further. We want to achieve something we've only glimpsed or dreamed of.

Our constant need sometimes leads us into situations that are not at all healthy for us. Let's take an example: If we limit a person to a space of 10 square metres, after two days they feel really weak and want more space. If, after two days, you put them in a 20m2 space, they feel an immediate sense of freedom, although only for a while.

So should physical barriers limit our action so much? Shouldn't we try to free ourselves from mental restraints first?

Anyone who has ever been to an island knows what it means and has realised on their own skin what ‘insular’ means. To be surrounded by sea, to know that there is no way of walking constantly without the sea at your side... But this sensation can be perceived differently according to our own emotions.

Everything that is governed by our mind is the result of a set of sensations that are integrated with our own problems, inhibitions and frustrations. So how do we emerge from such a sea of insecurities? We shouldn't look at our limitations, but rather at our belonging. We shouldn't think that having a house, however humble, fulfils its main function of providing us with shelter.

The fact that we want more every day shouldn't be seen as undesirable or unreasonable greed. It's our nature, it's in our genes. Whenever man has a problem, even in his mind, he tries to get around it. To find a solution. The quest to improve our existence should not only be in material terms (which is equally important, of course), but we should also try to provide ourselves with inner values that destroy the barriers that exist between us and the outside world... or even the barriers that exist within ourselves and that don't allow us to see the world, and the beauty it has, beyond them.

I hope you enjoyed my little reflection today. It's just a few words I've put into text, from the ideas that came to me yesterday morning on my way back from an appointment.

I hope to see you here tomorrow. Thank you for your time and attention.

Cheers🍀
Será que as fronteiras são o que nos limitam realmente? Será que elas não existem também para que estejamos protegidos, dos outros, do mundo exterior? Será que as barreiras que temos na nossa vida são mesmo impostas pelo "exterior", ou serão criadas por nós mesmos?

Quando nascemos, nesse mesmo momento, temos o impulso do choro. Inato e acção fundamental para libertar os nossos pulmões, e adapta-los para a nova função. Esse choro, desencadeado pela quebra na barreira, no limite que nos protegia do exterior, é o primeiro passo para que a nossa vida, seja a partir de esse momento composta por uma dança de criação de barreiras, e por uma acção constante em as ultrapassar.

Mas voltando ao assunto das barreiras. O ser humano, desde a sua nascença que procura aumentar o seu espaço. Procura derrubar fronteiras, quebrar barreiras, e tornar-se próspero. Serão então as próprias barreiras um elemento fundamental à sua felicidade e objectivo de vida?

Pensamos então, se caso não tivéssemos barreiras, será que tínhamos a mesma motivação e impulso em as ultrapassar?
Todos os dias queremos ir um pouco mais além. Queremos alcançar algo que ainda apenas só o vislumbramos ou com o qual sonhamos.

A nossa constante necessidade por vezes leva-nos até situações que não são de todo salutares para nós. Vejamos o exemplo: Se limitamos uma pessoa a um espaço de 10 m2, ao fim de dois dias, sente-se francamente debilitado, e quer ter mais espaço. Se ao fim de dois dias a colocar-mos num espaço de 20m2 sentirá uma sensação imediata de liberdade, se bem que apenas por algum tempo.

Por isso, será que as barreiras físicas devem limitar tanto a nossa acção? Não deveremos nós procurar libertar-nos das amarras mentais em primeiro lugar?

Quem já esteve numa ilha, sabe o que significa e percebeu na sua própria pele o que significa "insular". Estar rodeado por mar, saber que não há modo de andar de forma constante, sem que não tenhamos o mar ao nosso lado... Mas essa sensação pode ser percepcionada de forma diferente, de acordo com as nossas próprias emoções.

Tudo o que é regido pela nossa mente é um resultado de um conjunto de sensações, que se integram com as nossos próprios problemas e inibições e frustrações. Como devemos então emergir de tal mar de inseguranças? Não devemos olhar para as nossas limitações, mas sim para as nossas pertenças. Não devemos achar que ao termos uma casa, que por muito humilde que seja, cumpre com a sua principal função de nos garantir abrigo.

O facto de desejarmos, todos os dias mais, não deve ser visto como indesejável, ou avareza desmesurada. É a nossa natureza, está nos nossos genes. Sempre que o homem tem um problema, nem que seja na sua mente, tenta procurar circunda-lo. Encontrar uma solução. A procura de melhorarmos a nossa existência não deve ser apenas em termos materiais (que é igualmente importante, claro), mas também procurar-mos abastecer de valores interiores, que destruam as barreiras que existem entre nós e o exterior... ou mesmo as barreiras que existem em nós mesmos e que não nos deixam ver o mundo, e o belo que ele tem, para lá delas.

Espero que tenham gostado desta minha pequena reflexão de hoje. Foram algumas palavras que coloquei em texto, das ideias que me surgiram ontem de manhã, quando regressava de uma consulta.

Espero encontrar-vos por aqui amanhã. Obrigado pelo vosso tempo e atenção.

Bem Hajam🍀

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