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Don't just do what you love, but learn to love what you do.
We hear and read everywhere that we should only work at what we love, so that we don't feel like we're working, and our lives are a greater source of satisfaction. Well, I think that's one of the biggest fallacies you can say. A job by definition is the absence of leisure. And if we only did what we liked doing, we'd end up feeling a bit limited, because what we like today might not be what we like the day after tomorrow.
If professions were only taken up for the sake of liking, adoration or pleasure, there would certainly be professions that are very important, indeed fundamental to our society, that would certainly not be listed as the most desirable or the most pleasurable.
The real art, in fact, is knowing how to identify in our professional life and in our activity something that makes us feel good about doing it. We may be an unskilled labourer, but if we carry out our activity with a passion for doing it correctly and in the best way, I can assure you that it will be as rewarding as the most exclusive profession.
It's not because you're a cardio-thoracic surgeon, or because you're a scientist who's going to be part of the next extraterrestrial expedition, or even an inventor or a director of a multi-billion dollar company that you're guaranteed satisfaction or a sense of fulfilment.
We all know that human beings always hope to achieve something beyond. But what if we try to do what we already do today, but in an exceptional way? Have you ever thought about those people who work at the checkouts in a supermarket, and who mark part of the morning of anyone they meet?
Or the worker in the shop and café, where we usually have our coffee before embarking on a challenging day. This bartender can significantly change the way the customers he serves will view their working day, and we might even think that he could be the genesis of something more important.
Have you ever noticed that the lotus blooms in a swamp, and in the deepest of impurities and the murkiest of waters, a flower emerges with such a delicate fragrance and such a marked importance. We too must be that lotus. We must make the best of what we have, which may even be less favourable conditions, and make the best of it, transforming it into something unique, beautiful and admirable.
What could be thought of as practically impossible to generate something beautiful becomes an important source. It's the flower seed that takes what it's given and gives back something superior. It makes conditions a starting point, not an excuse for not creating something beautiful.
Let's also make the best of what we have, making and giving, transforming and showing the best of who we are. Anyone who looks at what we do will see something different, not just the product of someone who has known how to live through adversity, but who ends up transforming their surroundings.
I hope you enjoyed my reflection today.
A good week to you all!
Cheers🍀
Não faças apenas o que amas, mas aprende a amar o que fazes.
Ouvimos e lemos em todo o lado que apenas devemos trabalhar naquilo que amamos, para de essa forma não sentirmos que estamos a trabalhar, e a nossa vida ser uma maior fonte de satisfação. Pois bem, eu acho que isso é das maiores falácias que se podem dizer. Um trabalho por definição é a ausência de ócio. E se apenas nós fizéssemos o que gostamos de fazer, acabaríamos a sentir-nos um pouco limitados, pois o que hoje gostamos pode não ser o que gostaremos depois de amanhã.
Se de facto as profissões fossem tomadas apenas por gosto ou por adoração ou prazer, haveriam certamente profissões que são muito importantes, aliás são mesmo fundamentais para a nossa sociedade, que certamente não seriam as elencadas na lista das mais desejadas ou das mais prazerosas.
A verdadeira arte, é de facto, sabermos identificar na nossa vida profissional, e na nossa actividade algo que nos faça sentir bem em a desempenhar. Podemos ser um trabalhador não qualificado, mas se desempenharmos a nossa actividade com um gosto por fazer de forma correcta e da melhor maneira, vos garanto que será tão recompensadora como a profissão mais exclusiva.
Não é por sermos um cirurgião cardio-torácico, ou por sermos um cientista que vai integrar a próxima expedição extra-terrestre, ou mesmo um inventor ou um director de uma empresa multibilionária que teremos garantidamente uma satisfação ou uma sensação de dever cumprido.
Todos sabemos que o ser humano espera alcançar sempre algo que está mais além. Mas, e se procurarmos fazer o que hoje já desempenhamos, mas de uma forma excepcional? Já pensaram naquelas pessoas que trabalham nas caixas de um supermercado, e que marcam parte da manhã de quem com elas se cruza?
Ou então o trabalhador da loja e café, onde habitualmente tomamos o nosso café antes de ingressar num dia de desafios. Esse empregado de balcão pode mudar significativamente a maneira como os clientes que ele atende vão encarar o dia de trabalho, e podemos até pensar que poderá estar na gênese de algo mais importante.
Já repararam que o lotus floresce num pântano, e na mais profunda das impurezas, e das águas mais turvas, emerge uma flor com uma fragrância tão delicada, e com uma importância tão marcada. Devemos também nós ser esse lótus. Devemos aproveitar o melhor do que temos, que pode ser até condições menos favoráveis, e fazer com isso, dando o melhor, transformando em algo único, belo e admirável.
O que poderia ser pensado com algo que seria praticamente impossível de gerar algo belo, torna-se uma fonte importante. A semente da flor é que capta o que lhe é dado, e devolve algo superior. Faz das condições um ponto de partida, e não uma desculpa para não criar algo belo.
Saibamos, também nós, aproveitar o melhor do que temos, fazendo e entregando, transformando, e mostrando o melhor do que somos. Quem olhar para o que fazemos conseguirá ver algo diferente, não apenas o produto de alguém que soube viver nas adversidades, mas que acaba por transformar o que o rodeia.
Espero que tenham gostado desta minha reflexão de hoje.
Uma boa semana para todos!
Bem Hajam🍀
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