Pleasure delayer / Retardador de prazer [Eng-Pt]

in #hive-12615210 hours ago

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Good morning, everyone. Today I'm going to start with a topic that's a little particular to me. I think for as long as I've known myself, I've always preferred to leave the best for last. It happens a lot, and in many situations in my life, that I'm focused on the best end, on the perfect way to finish something.

From the simple fact of choosing to start eating the cake with the least sweet part, to finishing with the cherry on top!

But recently, on one of the train journeys I took last weekend, and while listening to a podcast on the same subject, the author advocates that we shouldn't always leave the best for last. When we do, we run the great risk of leaving the good things for a day or a time when they won't be so good any more.

I found yet another example in my life. The way I manage my free time, and even my rest periods and holidays. I often leave holidays unscheduled in the hope that I'll be able to visit a vibrant and exciting place, or that a fantastic invitation from an acquaintance or even a last-minute flight promotion will come up. But what if that invitation never comes, or only comes when I can no longer enjoy it?

What if, ultimately, something happens to my health that makes it impossible for me to travel? It would be rather tragic to be putting things off, and when the perfect time comes, it's not the time when I could, or would be able to go!

I tend to look at life from that perspective. Saving for later enjoyment. Always be careful to save for later... And if, when the time comes, all the sacrifice I've made has been in vain, because I can't make the most of it.

Imagine that I work until I'm 67, when I can eventually retire. But let's think that when I reach that age, I'm not healthy enough to enjoy the money I've saved, and I'm only allowed to have a financial break, but without being able to enjoy myself? Was it all for nothing? I don't think so, but it certainly wasn't the best decision.

In a society where the uncertainty of the future is increasing. In which cases of last-minute changes of plan are well known, uncertainty often leads to hasty decisions. And in that sense, I think having a small financial buffer might be wise.

But one thing doesn't invalidate the other. There has to be some balance. Of course we shouldn't spend and use things like there's no tomorrow, and we should always have a plan B. However, bringing some of the sweetness that we hope to have in the future to ‘today’ can help us to endure more of the conditions that are currently becoming more challenging.

I shouldn't leave all the good things for my old age, just because I hope to have more comfort and security.

A less ambitious view of my retirement, not as anticipated, but as reduced... The fear of not having the support I'll need in the future is something that shapes some of my decisions. I hope I'm not putting off until tomorrow what I could enjoy today... and that I don't do it later.

And you, what fears (or not) do you have about your retirement?

I hope to see you here on Wednesday! Tomorrow is the last TTT before Christmas... I still have to think about the tracks I'm going to choose for publication!

Cheers🍀

Bom dia a todos. Hoje começo com um tema que me é um pouco particular. Acho que desde que me conheço enquanto pessoa, que eu sempre preferi deixar o melhor para o fim. Acontece muito e em muitas situações da minha vida, eu estar focado no melhor fim, na maneira perfeita de terminar algo.

Desde o simples facto de escolher começar a comer o bolo pela parte menos doce, e terminar com a cereja do topo!

Mas recentemente, e numa das viagens de comboio que fiz no passado fim de semana, e ao estar a escutar um podcast acerca desse mesmo tema, o autor advoga que não deveremos deixar sempre o melhor para o fim. Quando o fazemos, podemos correr o grande risco de estar a deixar as boas coisas para um dia ou uma hora em que já não serão tão boas.

Encontrei ainda um outro exemplo na minha vida. A maneira como eu faço a gestão do tempo livre, e mesmo do período de descanso e das férias. Frequentemente, eu deixo os dias de férias por marcar, na espectativa de poder visitar um sitio vibrante e emocionante, ou que surja uma oportunidade de ter um convite fantástico de um conhecido, ou mesmo uma promoção de voos de ultima hora. Mas, e se esse convite nunca surgir, ou se apenas surgir quando eu já não o posso desfrutar?

E se, em última análise, se me acontecer algo, relativamente à minha saúde que me impossibilita de poder viajar? Seria de facto um pouco trágico, estar a adiar uma situação, e quando chegasse a altura perfeita, não ser a altura em que eu poderia, ou que me seria possível ir!

Tendo em ver a vida com essa perspectiva. Poupar, para depois gozar. Ter sempre cuidado de guardar para depois... E se ao chegar a depois, todo o sacrifício feito tenha sido em vão, pois não me é possível tirar o partido.

Imaginem que trabalho até aos meus 67 anos de idade, altura em que poderei eventualmente pedir a reforma. Mas pensemos que, chegando a essa idade, não tenho a saúde necessária para poder gozar do dinheiro que poupei, e que apenas me é permitido ter uma folga financeira, mas sem poder divertir-me? Terá sido tudo em vão? Eu acho que não, mas seguramente que a decisão não foi a melhor.

Numa sociedade em que a incerteza dos tempos futuros aumenta. Em que casos de mudanças dos planos de ultima hora são conhecidos, a incerteza leva muitas vezes a decisões precipitadas. E nesse sentido, eu acho que ter um pequeno amortecedor financeiro poderá ser algo sensato.

Mas uma coisa não invalida a outra. Tem que haver algum equilíbrio. Não devemos claro gastar e usar as coisas como se não houvesse amanhã, e devemos sempre ter um plano B. Contudo, trazer para o dia de "hoje" algum do doce que esperamos ter no futuro, pode ajudar a suportarmos mais as condições que actualmente se tornam mais desafiantes.

Não devo deixar para a minha velhice todas as coisas que de boas que têm, só porque espero ter mais conforto e segurança.

Uma visão menos ambiciosa da minha reforma, não a perspectiva como antecipada, mas sim como reduzida... O receio de não ter o sustento que precisarei futuramente é algo que me molda algumas das minhas decisões. Espero que não esteja a deixar para amanhã o que poderia gozar hoje... e que depois não o venha a fazer.

E vocês, que receios (ou não) têm acerca da vossa reforma?

Espero encontrar-vos por aqui na quarta feira! Amanhã é o último TTT antes do Natal... ainda vou ter que pensar acerca das faixas que irei escolher para a publicação!

Bem Hajam🍀

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I have come to realize that we should try to make everyday of our life special, yes we all have special dates and moments, but don't reserve all happiness for that day because we might not even be alive to enjoy that special day....I want to be happy every day of my life ❤🥰🥰🙏🙏🙏

It seems that we're very much alike, my friend. ☺️ I'm also really good at delayed gratification – which I believe to be the winning strategy in life in the long-term – but I'm also not-so-good at pampering myself and "allowing" myself to have nice things and experiences without delaying them or finding a "reasonable justification" for them (a birthday, an industry event, an invitation from somebody else). I think that in our age (mid-forties, that is) it's good to find a balance between these two priorities:

  • to stay future-oriented and keep investing in the "future self", delaying some momentary gratifications and building a security net for later years, while also

  • learning to say yes to opportunities to enjoy the moment or treating ourselves as we would treat a loved one: with a spontaneous holiday abroad, an exclusive spa treatment, a cool new game or a rare edition of a favourite book. Something that we would normally allow ourselves to get, but would happily accept as a present from others.

I don't know, does this thought make any sense to you? 😄


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