Looking at some photos that I take of my daughter, I realized that almost all of them are moments that I spend with her in nature. And it makes me happy. Why, after all, have I managed so far (in these five years of her life) to ensure that I am creating positive memories and real connections with something that has always been essential, fundamental to me: The direct relationship with nature.
A simple experience like feeling the texture of the sand at the river's edge is a great pleasure for my little girl, impossible not to end up getting at least her feet and hands wet when we go to the edge of a river
I live in a small town in the south of Brazil, and we are practically surrounded by nature, whichever end of the city I choose will take me to some forest, forest, or green area. What our small municipality lacks in terms of environmental structure and culture around the relationship of residents with nature ends up being balanced by the very existence of virgin forests and the primitive reality of the lands that surround us, indifferent to the slow but continuous steps of homo sapiens, which is spreading across its floor rich in plant life. Although my region doesn’t have major "geographic accidents" or any type of entertainment in the eyes of little human beings who are dazzled by the natural perfection of mountains, canyons, immense waterfalls, and almost sacred places that are so impeccable, I do the best I can with what we have. Since I was eighteen or so, I took the delay of youth disconnected from nature, and little by little I started to make it more and more intense, to the point that it practically makes it impossible for me to live far from some natural contact. Ironically, I am living in a condominium, with minimal land for planting, but there is a solution for everything. Potted plants, countless, an infinity of them, fruits, medicinal plants, spices, cacti, succulents, and all kinds of plants, in pots, all over the house!
The neighboring city has numerous waterfalls and we ended up going there several times in the summer, to enjoy this experience so sacred that it is the contact with an ancestral place, almost untouched by humans and that perpetuates its natural energy so intensely, it is a world of sensations and news for her
But back to the main topic. I ended up putting the best of my relationship with trails in the forests of the region and pleasant experiences with water (rivers, waterfalls, etc.) on my daughter, part of it also comes from her mother, who despite being separated, we have the same affinities and she continues to educate in the best way, and each one in his way, he adds in ecological and natural education. Ecological is such a faded and sad term, because it gives the impression of "plastic" engagement of people wearing "Save the planet" T-shirts and that's not it. I'm talking about showing your son what the clay is, letting him jump in the mud, graze on the ground, jump in puddles after the rain, smell the wet earth, step on the grass barefoot, please a cow (or milk a cow, as she told me did last week when she went with her mother in current boyfriend’s mother farm), let the child live the real-life experience, of unrealized and plasticized life! Everything is new and intense for a child! Everything is magical! Go out to a green place and propose the game of listening to the greatest number of different birds singing, look for colorful flowers on the outskirts of the city, go running in the rain! This is very important.
I really don't know where our world is going, and in those quarantine times, I experienced countless cycles of internal suffering in agonizing anxiety about what will become of us and what will become of our children in this world. What I know more and more with certainty, is that I need to continue doing my best in my daughter's education and that, if everything goes as I plan, as soon as possible I will form my piece of paradise, away from the city center, in a safe space and more independent of all the madness that afflicts modern society. Isolate yourself? No! Just avoid the unnecessary, create only healthy connections, filter what takes us out of the flow, from the true path here on earth.
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Thomas H N Blum
Olhando algumas fotos que tiro de minha filha percebi que quase todas são de momentos que passo com ela na natureza. E isso me deixa feliz. Por que afinal consegui até agora (nesses cinco anos de vida dela) garantir que estou criando memórias positivas e conexões reais dela com algo que sempre foi essencial, fundamental para mim: A relação direta com a natureza.
Moro em uma pequena cidade no sul do Brasil, e estamos praticamente cercados pela natureza, qualquer extremo da cidade que eu escolher me levará a alguma mata, floresta ou área verde. O que nosso pequeno município não tem de estrutura ambiental e cultura em torno da relação dos moradores com a natureza acaba por ser balanceado pela própria existência das matas virgens e da realidade primitiva das terras que nos cercam, indiferentes dos passos lentos porém contínuos do homo sapiens que vai se espalhando por seu chão rico em vida vegetal. Apesar de minha região não ter grandes "acidentes geográficos" ou qualquer tipo de entretenimento aos olhos dos pequenos seres humanos que se deslumbram diante da perfeição natural de montanhas, canyons, cachoeiras imensas e locais quase sagrados de tão impecáveis, eu tiro o melhor que posso do que temos. Desde meus dezoito anos mais ou menos, eu tirei o atraso de uma juventude desconectada da natureza, e pouco a pouco fui tornando isso mais e mais intenso, a ponto de que praticamente torna impossível para mim a ideia de viver longe de algum contato natural. Por ironia do destino estou morando em um condomínio, com o mínimo espaço de terra para plantio, mas para tudo tem-se a solução. Vasos de plantas, inúmeros, uma infinidade deles, frutas, plantas medicinais, temperos, cactos, suculentas e todo tipo de planta, em vasos, por todo o espaço da casa!
Mas voltando ao tema principal. Acabei por colocar o melhor de minha relação com trilhas nas matas da região e experiências prazerosas com a água (rios, cachoeiras, etc) em minha filha, parte disso também vem de sua mãe, que apesar de estarmos separados, temos as mesmas afinidades e ela segue firme educando da melhor forma, e cada um a sua maneira, acrescenta na educação ecológica e natural. Aliás, ecológico é um termo tão desbotado e triste, por que dá uma impressão de engajamento "plástico" de pessoas vestindo camisetas de "Salve o planeta" e não é isso. Eu estou falando de você mostrar pro seu filho o que é o barro, deixa-lo pular na lama, espojar-se na terra, pular em poças de água depois da chuva, sentir o cheiro da terra molhada, pisar na grama descalço, agradar uma vaca (ou tirar leite de uma, como a minha me contou que fez na semana passada quando foi com a mãe na chácara de seu atual namorado), deixar a criança viver a experiência da vida real, da vida não concretizada e emplastificada! Tudo é novo e intenso para uma criança! Tudo é mágico! Saia para um lugar verde e proponha o jogo de ouvir o maior número de canto de pássaros diferentes, procurem por flores coloridas nos arredores da cidade, saiam correr na chuva! Isso é muito importante.
Eu realmente não sei para onde vai nosso mundo, e nesses tempos de quarentena eu vivenciei inúmeros ciclos de sofrimento interno numa ansiedade agonizante sobre o que será de nós e o que serão de nossos filhos nesse mundo. O que eu sei cada vez com mais certeza, é que preciso seguir fazendo o meu melhor na educação de minha filha e que, se tudo ocorrer como eu planejo, quanto antes possível eu vou formar o meu pedaço de paraíso, afastado do centro da cidade, num espaço seguro e mais independente de toda a loucura que aflige a sociedade moderna. Isolar-se? Não! Apenas evitar o desnecessário, criar apenas conexões saudáveis, filtrar o que nos tira do fluxo, do verdadeiro caminho aqui na terra.
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