It's quite uncommon in Brazil for companies to require knowledge of their employees' social media accounts. I've never experienced this, and I don't hear about my friends going through it either. However, what I do see happening often is that, willingly and voluntarily, employees and bosses start following each other on social media. And this can be problematic.
I've seen it happen several times—people confusing coworkers with friends. I've been through it myself. Although my experience working for companies is quite limited, I have faced a situation where I thought a coworker was a friend, but they weren't. This person followed me on social media, and even though I didn't engage in any behavior I considered inappropriate, I later discovered that they were sharing aspects of my personal life with others, including a supervisor.
This was one of the reasons why I decided years ago to use social media solely for work and study purposes. I never had the habit of sharing much about my life, but after realizing that coworkers can easily pretend to be friends, I became much more reserved.
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Indeed, I've never had issues with the matter of following or being followed by a boss, as I've been self-employed for most of my life. However, I have seen cases where people who liked to expose themselves on social media faced problems at work because of it. Although I think this is less common in tech companies with a young vibe.
For example, I have a friend who works for a startup where the company cares about its employees, offers various benefits, and hosts at least one company-sponsored happy hour a month, with beer and plenty of food. Employees drink, dance, and have fun together with their partners. Everyone follows each other on social media, and there’s no need to hide any habits or lifestyle.
I see this as a trend. Companies tolerate certain behaviors that were previously considered inappropriate. But, of course, everything is about balance. Just because the company or your boss is tolerant doesn't mean you should post a story on Instagram of yourself smoking marijuana.
Although I don’t have a boss, I have clients who follow me on social media. I know I need to maintain a certain image like any professional should. But for me, that's easy because, as I said, I don't like to expose myself and I’m quite low-profile. And I believe that's the secret: don’t post too much! By oversharing your life, you become vulnerable, and I don’t know if you should trust the "close friends" list. Someone you think might not be a friend and could share something inappropriate with your boss or coworker.
The best option is to detach from the need to expose yourself. This prevents problems and uncomfortable situations. However, if the company requires you to share your social media, I think that’s problematic, but if you need the job, you might have to comply until you find another one that respects your choices regarding your personal life.
Portuguese
É bastante incomum no Brasil que empresas exijam saber as redes sociais de seus empregados. Eu particularmente nunca passei por isso, e não ouço falar que meus amigos já tenham passado. Porém, o que vejo que acontece muito é que por livre e espontânea vontade, empregados e chefes passam a seguir um ao outro nas redes sociais. E isso pode ser problemático.
Já vi acontecer algumas vezes, pessoas que confundem colegas de trabalho com amigos. Eu mesma já passei por isso, embora minha experiência em trabalhar para empresas seja bem pouca, já passei por uma situação em que pensei que um colega de trabalho fosse amigo mas na verdade não era. Essa pessoa me seguia nas redes sociais, e por mais que eu não tivesse um comportamento que considerasse inadequado, eu descobri depois que ela compartilhava coisas que via da minha vida pessoal com outras pessoas, inclusive com um supervisor.
Esse foi um dos motivos que fez eu decidir há anos não utilizar mais redes sociais para outra coisa além de trabalho e estudo. Nunca tive o hábito de compartilhar muito sobre minha vida, mas depois que percebi que pessoas do trabalho podem se fingir de amigas facilmente, eu fiquei muito mais fechada.
É verdade que nunca tive problemas com essa questão de seguir e ser seguida por algum chefe, pois como disse, na maior parte da minha vida fui autônoma. Porém, já vi casos de pessoas que gostavam de se expor nas redes sociais e tiveram problemas no trabalho por causa disso. Embora eu pense que isso não é muito comum em empresas tecnológicas que tenham um vibe jovem.
Eu tenho um amigo, por exemplo, que trabalha para uma startup, a empresa se preocupa com os funcionários, têm vários benefícios e pelo menos uma vez por mês há um happy hour patrocinado pela empresa, com cerveja e bastante comida. Os funcionários bebem junto com os sócios, dançam e se divertem. Todo mundo se segue nas redes sociais lá, e não há nenhuma necessidade de esconder algum hábito ou estilo de vida.
Eu vejo que isso é uma tendência. As empresas toleram certos comportamentos que antes eram vistos como inadequados. Mas, é claro que tudo é um equilíbrio.Só porque a empresa ou seu chefe é tolerante, não significa que você deve postar uma foto fumando maconha num story de Instagram.
Embora eu não tenha chefe, eu tenho clientes que me seguem em minhas redes sociais. Eu sei que preciso manter uma determinada imagem como qualquer profissional precisa. Mas, para mim, isso é fácil, pois como disse não gosto de me expor, e sou bastante low profile. E acredito que esse é o segredo: não poste tanto! Ao compartilhar demais sua vida, você se torna vulnerável, e eu não sei se você deveria confiar na lista de melhores amigos. Pois pode ser que alguém que você pense que é seu amigo, na verdade, não seja e compartilhe alguma coisa inadequada com seu chefe ou algum colega de trabalho seu.
A melhor opção, é desapegar dessa necessidade de expor a si mesmo. Isso previne problemas e situações desconfortáveis. Porém, se a empresa exigir que você compartilhe suas redes sociais, eu acho problemático, mas se você precisa do emprego deve se submeter mesmo assim, até pelo menos arranjar outro que respeite suas escolhas sobre a própria vida.