EN-PT The price of development

To my dear friends in the HiveLearners community, my warmest greetings!

I suppose we all agree that human life can no longer stagnate in its development and that society must strive for constant evolution in all aspects. This includes, in my opinion, its greatest driving force: scientific knowledge.

I know that many of you, readers, associate the term science with technology and the digitization of the postmodern world. But we cannot forget that science is born from nature, the first realm where the human mind dedicated itself to reflection and analysis.

The science of nature, the grand field encompassing all areas of human knowledge related to the organic world, always develops on the edge of ethical risk: someone must be the guinea pig!

Let’s discuss!

To achieve the current level of health-related knowledge, for example, it took years of trial and error to refine procedures and adapt drugs for therapeutic purposes. Nothing was discovered on the first try.

The history of this scientific development includes a succession of colossal failures that preceded each breakthrough. These trials, considered natural in this field, inevitably impacted those who agreed to such treatments without the certainty of a cure. These individuals we might call guinea pigs!

Guinea pig:
someone or something used as the subject of experiments or testing (figuratively).

It wasn’t long before society began to consider it unethical to make people test subjects, leading to the notion that animals could be used for experimentation instead—justified by a biblical interpretation that humans should reign over animals.

^{The famous laboratory mice / Pexel}

However, our postmodern society realized that corporations were abusing this practice, treating animal lives as disposable to create profitable products. This perception sparked a movement to protect animals and boycott industries that relied on animal testing in their product development.

Several organizations emerged to end animal testing practices. Among them, I highlight https://crueltyfreeinternational.org/, which has been conducting extensive global efforts. I suggest exploring this organization and possibly supporting the cause in any way you can.

In my opinion, animal testing should be immediately suspended. Using any life form to sustain the possibility of scientific advancements cannot be a decision made on behalf of that life. Since animals currently cannot communicate, we cannot decide for them. For humans who choose to participate in trials for new drugs or procedures, they should sign informed consent declarations, assuming responsibility for any side effects.

Would this render scientific development unfeasible? Perhaps. I believe certain areas of research would face significant challenges, but respecting life should remain a priority.

What do you think?

Aos meu sempre amigos da comunidade HiveLearners, minhas melhores saudações!

Suponho que todos concordamos que a vida humana não pode mais estagnar em seu desenolvimento, e que a sociedade deve buscar a evolução constante em todos os aspectos, o que inclui em especial seu maior motor impulsionador, na minha opinião, que é o conhecimento científico.

Sei que muitos de vocês, leitores, associam o termo ciência com tecnologia e a digitalização do mundo pós-moderno. Mas não podemos esquecer que ciência se faz na natureza, que foi o primeiro lugar onde a mente humana se dedicou a refletir e analisar.

A ciência da natureza, o grande grupo que compõe todas as áreas do conhecimento humano ligado ao orgânico, se desenvolve sempre no limiar do risco ético: alguém precisar ser cobaia!

Vem comigo!

Para que atingíssemos o atual nível de desenvolvimento dos conhecimentos na área de saúde, por exemplo, foram necessários vários anos de tentativas e erros acumulados, para que procedimentos fossem refinados e drogas fossem adaptadas ao interesse terapêutico associado. Nada se descobriu na primeira tentativa.

Faz parte da história do desenvolvimento dessa ciência uma sucessão de fracassos gigantescos que precederam um único caso de sucesso. Essas tentativas e erros, tratadas como naturais nesse meio, hora ou outra atingiram aqueles que aceitaram tal tratamento sem a certeza da cura. Essas pessoas podemos chamar de cobaias!

cobaia:
aquilo ou aquele que é objeto de experiências ou experimentos alheios. (figurativo)

Não demorou muito para se pensar que fazer uma pessoa seu objeto de teste não era correto, e sociedade da época passou entender que animais poderia ser usados como testes antes dos humanos, sob uma justificativa bíblica de que os homens devem reinar entre os animais.

^{Os famosos ratos de laboratório / Pexel}

Contudo, a nossa sociedade, a qual chamamos de pós-moderna, percebeu que existiam abusos por parte de grandes corporações, que utilizavam da vida animal como algo descartável visando criar produtos capitalizáveis. Essa percepção fez surgir uma onda de proteção aos animais e um boicote às indústrias que utilizavam cobaias no desenvolvimento de seus produtos.

Diversas organizações surgiram visando encerrar a prática de teste em animais. Dentre elas eu destaco https://crueltyfreeinternational.org/ que tem feito um trabalho amplo em todo o globo. Sugiro tomar conhecimento dessa organização e eventualmente apoiar a causa da forma como puder.

Na minha opinião, testes com animais devem ser suspensos imediatamente. O uso de vidas, de qualquer tipo, para sustentar possibilidades de avanços científicos não pode ser uma decisão que não da própria vida envolvida. E como animais por enquanto não se comunicam, não é possível decidir por eles. Já para os humanos que aceitarem submeter-se a testes com novas drogas ou procedimentos, estes devem assinar declarações de aceite livre e esclarecido para que sejam responsáveis pelos eventuais danos colaterais que surgirem.

Em linhas gerais, dessa forma tornaríamos inviável o desenvolvimento da ciência? Talvez. Vejo que para alguns assuntos em específico poderia tornar a pesquisa científica bem difícil, contudo o respeito a vida deve ser prioridade na minha opinião.

E você o que acha?