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The family is the foundation of society. It's where we learn values, principles, behaviors, beliefs, create our identity and develop our worldview. In the family, we find love, affection, security, warmth and care.
The family is our refuge. Even if we no longer live with our parents, we can count on their support when things get tough. Families come in all shapes and forms: big or small, well-off or poorly-off, united or disunited, among others. But in the vast majority of families, mutual love between parents, children and family members is what prevails.
In my country, with each generation, people choose to have fewer children, perhaps due to economic difficulties or the fact that both men and women focus on their professional careers and postpone the arrival of children. In my parents' generation, families were larger; for example, my mother had 12 siblings and my father 5. Despite the economic difficulties of raising so many children, my grandparents never let any of them go hungry. All my uncles and aunts, without exception, are hard-working men and women and great role models.
When I was a child, my family was neither small nor large. There were five of us: my father, my mother, my sister, my brother and me. There's always a good side to having few or many siblings. When I was growing up, I had a neighbor who was an only child, so he had almost everything he wanted. When I was a teenager, my dream was to own a video game (Super Nintendo), but my parents barely had enough money to buy food and pay the bills. My neighbor's family was much better off than ours, and sometimes I would go over to his house to play. He had a video game, but he told me that he would love to have a brother to play with at any time.
Happiness doesn't always lie in the things that money can buy. The things that make us truly happy are in the simple things in life, like being with the people we love. This is one of life's greatest gifts. The advantage of my neighbor, who had a small family, was that he could have many of the things he wanted. However, he missed having someone to share what he had with.
My family's reality was very different. There were three of us and my parents couldn't afford that toy or that food we wanted so much. My mother didn't let us leave the house much, so the three of us would always invent something to play with. What I didn't like about my family was that, even though we were close, there were a lot of fights, which ended in weeping and gnashing of teeth, because we were beaten by our mother.
A disadvantage of having many siblings, when you're part of a family with little financial structure, is the desire to have things and not being able to fulfill them. The clothes of the older ones were passed down to the younger ones. That's how it was in my house when I was a child. Only my father worked to provide food and pay the bills. My mother, on the other hand, was a housewife, looked after the children and also took on the role of provider, since my father only came home at weekends.
I don't have children yet, but I want to. I want to have at least one child and at most two, because the financial conditions in my country don't encourage people to have children in large numbers. I never imagined having a large family, because I'm neither financially nor psychologically able to raise many children.
So, whether big or small, a family will always be a family. However, there are advantages and disadvantages for both children and parents in having a larger or smaller family. A small family can offer more attention to the children and provide the best for them, while a large family may not have the same conditions to provide the best for everyone and may face more difficulties raising their children. However, in a larger family, there is usually more love, but there can also be more confusion.
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[PT]
A família é a base da sociedade. É nela que aprendemos valores, princípios, comportamentos, crenças, criamos nossa identidade e desenvolvemos nossa visão de mundo. Na família, encontramos amor, afeto, segurança, aconchego e cuidado.
A família é o nosso refúgio. Mesmo que não moramos mais com nossos pais, podemos contar com o apoio deles quando as coisas apertam. Existem famílias de todas as formas: grandes ou pequenas, com boa ou baixa condição financeira, unidas ou desunidas, entre outras. Porém, na grande maioria das famílias, o amor mútuo entre pais, filhos e agregados é o que prevalece.
No meu país, a cada geração, as pessoas optam por ter menos filhos, talvez devido à dificuldade econômica ou ao fato de que tanto homens quanto mulheres se concentram na carreira profissional e adiam a chegada dos filhos. Na geração dos meus pais, as famílias eram maiores; por exemplo, minha mãe teve 12 irmãos e meu pai, 5. Apesar das dificuldades econômicas em criar tantos filhos, meus avós nunca deixaram nenhum deles passar fome. Todos os meus tios e tias, sem exceção, são homens e mulheres trabalhadores e grandes exemplos de vida.
Quando era criança, minha família não era nem pequena e nem grande. Ao todo eramos cinco: meu pai, minha mãe, minha irmã, meu irmão e eu. Sempre há um lado bom em ter poucos ou muitos irmãos. Na infância, eu tinha um vizinho que era filho único e, por isso, tinha quase tudo o que desejava. Quando eu era adolescente, meu sonho era ter um videogame (Super Nintendo), mas meus pais mal tinham dinheiro para comprar comida e pagar as contas. A família do meu vizinho tinha uma condição bem melhor que a nossa, e às vezes eu ia até a casa dele brincar. Ele tinha videogame, mas me contou que gostaria muito de ter um irmão para brincar a qualquer hora.
Nem sempre a felicidade está nas coisas que o dinheiro pode comprar. As coisas que nos fazem verdadeiramente felizes estão nas coisas simples da vida, como estar ao lado das pessoas que amamos. Esse é um dos maiores presentes da vida. A vantagem de meu vizinho, que tinha uma família pequena, era que ele podia ter muitas das coisas que queria. No entanto, ele sentia falta de ter alguém com quem compartilhar o que possuía.
A realidade da minha família era bem diferente. Éramos três e meus pais não tinham condições de comprar aquele brinquedo ou aquela comida que tanto queríamos. Minha mãe não deixava a gente sair muito de casa, então nós três sempre inventávamos algo para brincar. O que eu não gostava na minha família era que, apesar de sermos unidos, ocorriam muitas brigas, que terminavam em choro e ranger de dentes, pois apanhávamos de nossa mãe.
Uma desvantagem de se ter muitos irmãos, quando se faz parte de uma família com pouca estrutura financeira, é o desejo de ter coisas e não poder realizá-los. As roupas dos mais velhos iam sendo passadas para os mais novos. Assim era na minha casa quando eu era criança. Somente meu pai trabalhava para prover alimentos e pagar as contas. Já minha mãe era dona de casa, cuidava dos filhos e também assumia a função de provedora, já que meu pai só chegava nos finais de semana.
Eu ainda não tenho filhos, mas pretendo ter. Desejo ter ao menos um filho e no máximo dois, pois as condições financeiras em meu país não incentivam as pessoas a terem filhos em grande número. Nunca imaginei ter uma família grande, pois não tenho nem condições financeiras, nem psicológicas, para criar muitos filhos.
Portanto, seja grande ou pequena, a família sempre será uma família. No entanto, existem vantagens e desvantagens tanto para os filhos quanto para os pais, ao terem uma família maior ou menor. Uma família pequena pode oferecer mais atenção aos filhos e proporcionar o melhor para eles, enquanto uma família grande pode não ter as mesmas condições para dar o melhor a todos e pode enfrentar mais dificuldades para criar seus filhos. Contudo, em uma família maior, geralmente há mais amor, mas também pode haver mais confusão.
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