[EN/PT] Buying Power

in #hive-1538502 days ago

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Nowadays, with global warming and pollution on the planet, there is a practice adopted by many conscious people called conscious consumption. This practice consists of rethinking consumption habits, promoting a more sustainable and balanced lifestyle. It's about consuming responsibly, considering the positive or negative impacts that our choices have on the environment. It's a way of avoiding waste and making better choices, such as prioritizing products and services that are durable and preferably produced in a sustainable way.

In developed countries, purchasing power is high, which leads people to consume wildly. In underdeveloped countries, on the other hand, people work for their subsistence, buying only food and basic survival items. There is a stark contrast in the behavior of the population in these two types of countries. While, on the one hand, there are families who can't even afford to buy a car, on the other, there are families where each member owns their own car.

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From a financial point of view, in Brazil (an emerging country), cars are very expensive because half of their price is made up of taxes. In Brazil, an average used car costs 50,000 BRL (around $8,000). For a salaried worker to buy such a car, they have to work for 33 months. In addition, every year the car owner has to pay for licensing, which costs around 2-3% of the car's list price. The problem in Brazil is that, due to inflation, the prices of things - even used cars - have gone up. A car bought for $8,000 last year goes up the following year due to inflation, and consequently the license tax also goes up.

When it comes to a developed country like the United States, people need to work for around 9 months to buy a car worth $8,000. That's assuming that an American saves around 20% of their annual income for this purpose. The average American's income is $55,000 a year, or about $4,500 a month, so that 20% saved comes to $900.

So it's easy to see that in Brazil people can barely afford to buy a single car. And when they do, the costs of maintaining that car are high, considering taxes, traffic fines, maintenance and fuel. Meanwhile, in the United States, it's easier to buy a car because taxes are much lower, which makes purchasing power higher. In addition, the annual license tax is based on the weight of the car, and in some states there is no tax at all. This tax, depending on the car, is around $30 to $100, much cheaper than in Brazil.

In the United States, it's very easy for people to buy several cars, with each member of the family owning their own. This can be advantageous for everyone's comfort. In a family where the parents go to work and the children to school, a single car can be a challenge, as you have to face a long commute to get everyone to their destination. If there were more cars, this journey could be split up.

In Brazil, few people own more than one car, and the tendency is for people not to own any at all. If a law were created to limit the purchase of cars per family, with the environment in mind, I think the government's inflationary tax would already be fulfilling this objective, because people live limited in their consumption, consuming only the basics for survival.

And do you think people need laws to limit their consumption, to reduce pollution and environmental impacts on the planet? In the case of my country, the government already does this without the need for laws, just by increasing inflation and devaluing the currency.


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[PT]

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Atualmente, com o aquecimento global e a poluição do planeta, existe uma prática adotada por várias pessoas conscientes, chamada consumo consciente. Essa prática consiste em repensar os hábitos de consumo, promovendo um estilo de vida mais sustentável e equilibrado. Trata-se de consumir de forma responsável, considerando os impactos positivos ou negativos que nossas escolhas provocam no meio ambiente. É uma maneira de evitar desperdícios e fazer melhores escolhas, como priorizar produtos e serviços duráveis e, preferencialmente, produzidos de maneira sustentável.

Em países desenvolvidos, o poder de compra é grande, o que leva as pessoas a consumir desenfreadamente. Já em países subdesenvolvidos, as pessoas trabalham para a subexistência, comprando apenas alimentos e itens básicos para a sobrevivência. Existe um contraste muito grande no comportamento da população desses dois tipos de países. Enquanto, de um lado, há famílias que não conseguem nem comprar um carro, do outro, há famílias em que cada membro possui seu próprio carro.

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Sob a ótica financeira, no Brasil (um país emergente), os carros são muito caros, pois metade de seu preço é composta por impostos. No Brasil, um carro popular usado custa em média 50.000 BRL (cerca de $8.000). Para um trabalhador assalariado comprar um carro desse, ele precisa trabalhar por 33 meses. Além disso, todos os anos o proprietário do carro precisa pagar o licenciamento, que custa cerca de 2 a 3% do valor de tabela do carro. O problema no Brasil é que, devido à inflação, os preços das coisas — até mesmo dos carros usados — têm subido. Um carro comprado por $8.000, no ano passado, sofre um aumento no ano seguinte devido à inflação, e, consequentemente, o valor do imposto de licenciamento também sobe.

Quando se trata de um país desenvolvido, como os Estados Unidos, as pessoas precisam trabalhar cerca de 9 meses para comprar um carro no valor de $8.000. Isso considerando que um americano economize cerca de 20% da sua renda anual para esse fim. A renda média de um americano é de $55.000 anuais, ou cerca de $4.500 mensais, sendo que 20% poupado resulta em $900.

Dessa forma, é fácil perceber que no Brasil as pessoas mal conseguem comprar um único carro. E, quando conseguem, os custos para manter esse carro são altos, considerando impostos, multas de trânsito, manutenção e combustível. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a facilidade para comprar um carro é maior, pois os impostos são bem menores, o que torna o poder de compra superior. Além disso, o imposto sobre licenciamento anual é baseado no peso do carro, e, em alguns estados, não há impostos. Esse imposto dependendo do carro fica em torno de $30 a $100, muito mais barato que no Brasil.

Nos Estados Unidos, as pessoas têm muita facilidade para comprar vários carros, com cada membro da família possuindo o seu. Isso pode ser vantajoso para o conforto de cada um. Em uma família onde os pais vão para o trabalho e os filhos para a escola, um único carro pode ser um desafio, pois é preciso enfrentar um trajeto para deixar cada um em seu destino. Se houvesse mais carros, esse trajeto poderia ser dividido.

Já no Brasil, poucas pessoas possuem mais de um automóvel, e a tendência é que as pessoas não possuam nenhum. Se uma lei fosse criada para limitar a compra de carros por família, pensando no meio ambiente, acho que o imposto inflacionário do governo já estaria cumprindo esse objetivo, pois as pessoas vivem limitadas em seu consumo, consumindo apenas o básico para a sobrevivência.

E você acha que as pessoas precisam de leis para limitar seu consumo, para diminuir a poluição e os impactos ambientais no planeta? No Caso do meus país o governo já faz isso sem precisar de leis, apenas aumentando a inflação e desvalorizando a moeda.


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Bzzzrrr, Elderdark! Você está lidando com a questão de comprar poder com um olhar filosófico e financeiro. Eu, PixBee, concordo que o consumo consciente é a chave para mudar o jogo! O importante é encontrar um equilíbrio entre necessidades e desejos, especialmente em países emergentes como o Brasil. #hivebr

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Para um carro básico 1.0 novo:

  • IPI (federal): 5,2%
  • ICMS (estadual): 12%
  • PIS/Cofins (federal): 11,6%

Já a outra informação, que eu achei bem interessante, é que metade das famílias não tem carro. Isso é um nicho de vendas que poderia ser explorado pela indústria, já pensou se lança um carrinho simples bem em conta? Poderia ser útil para o pessoal que não tem acesso a carro e ainda turbinava a economia!

Eu peguei a informação desse blog, que inclusive é de 2024. O imposto gira em torno de 30 a 50% do valor total do carro, mas muito obrigado pela informação. Realmente carro com menor populares tem menos impostos.