[EN]
The human brain has been compared to a gigantic hard disk, with research suggesting that it has a storage capacity of around 1 million gigabytes. Our brain is made up of networks of neurons that connect through electrical impulses, and with each new memory stored, these connections are reinforced. With such a huge capacity, the human brain is far superior to a computer, being able to store information in an impressive way, even the entire internet in a single human brain, if it were possible to store information digitally.
However, unlike a conventional hard disk, which stores information in binary form (0s and 1s), the human brain stores data in a way analogous to a vinyl record, which uses a needle to scratch the surface and reproduces the sound waves as faithfully as possible to the original mechanical wave.
Although its storage potential is vast, the brain is an analog hard drive made up of neural cells. To store a memory, the brain uses much more space than is needed in a digital hard drive, where information is converted into binary values (quantized) and stored as sequences of 0s and 1s.
Another factor that makes our brains appear not to have as much capacity as research indicates is the fact that, according to theories, many people only use 10% of their brain capacity.
In addition, despite being a gigantic “hard drive”, the human brain tends to delete memories that are not actively used. In a computer, information is only deleted when the user requests it, but in the brain, deletion occurs automatically based on use. And the way we access memory in the brain is also different: when it comes to old information, we often can't recall it completely, whereas a computer keeps this data intact for a long time and can access it in full.
For this reason, people end up forgetting more than 90% of what they learned at school, for example, because much of this information is stored in short-term memory. When I was in high school or college, I would study for an exam, but soon after the exam, the content I had learned was no longer used, and over time, much of what I had studied simply disappeared.
It was then that I realized I needed to study more effectively in order to fix the content in my long-term memory. To do this, I began to adopt a method of spaced revision: after learning a certain subject, I would revise after a week, then a month, then three months. That way, I was able to retain the information for much longer.
During my academic career, I studied a lot about different subjects, but I realize that most of it was stored in my short-term memory. The feeling I get is that I've studied intensively, but I still feel like I “don't know anything”, because much of what I've learned has been forgotten. There is even a biblical passage that says: “There is no limit to making books, and much study is a boredom of the flesh”.
If it were possible to store and discard information selectively, I would choose to keep only relevant academic knowledge and eliminate all useless information, such as short videos on social networks and political content that consumes our energy. The human brain is truly incredible and fascinating, and should be used as efficiently as possible.
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[PT]
O cérebro humano é comparado a um gigantesco disco rígido, com pesquisas sugerindo que ele possui uma capacidade de armazenamento de cerca de 1 milhão de gigabytes. Nosso cérebro é formado por redes de neurônios que se conectam através de impulsos elétricos, e a cada nova memória armazenada, essas conexões são reforçadas. Com tamanha capacidade, o cérebro humano, se comparado a um computador, é muito superior, sendo capaz de armazenar informações de maneira impressionante, até mesmo toda a internet em um único cérebro humano, caso fosse possível armazenar informação de maneira digital.
No entanto, ao contrário de um disco rígido convencional, que armazena informações de forma binária (0s e 1s), o cérebro humano armazena dados de maneira análoga a um disco de vinil, que usa uma agulha para riscar a superfície e reproduz as ondas sonoras o mais fielmente possível à onda mecânica original.
Apesar de seu potencial de armazenamento ser vasto, o cérebro é um HD analógico formado por células neurais. Para guardar uma memória, o cérebro utiliza um espaço muito maior que o necessário em um HD digital, neste último as informações são convertidas em valores binários (quantizadas) e armazenadas como sequências de 0s e 1s.
Outro fator que faz com que nosso cérebro pareça não ter tanta capacidade quanto as pesquisas indicam é o fato de que, segundo teorias, muitas pessoas utilizam apenas 10% de sua capacidade cerebral.
Além disso, apesar de ser um gigantesco "HD", o cérebro humano tende a apagar memórias que não são utilizadas de forma ativa. Em um computador, as informações são apagadas apenas quando o usuário solicita, mas no cérebro, a exclusão ocorre automaticamente com base no uso. E a maneira como acessamos a memória no cérebro também é diferente: quando se trata de uma informação antiga, muitas vezes não conseguimos recordá-la completamente, enquanto um computador mantém esses dados intactos por muito tempo e pode acessá-los integralmente.
Por essa razão, as pessoas acabam esquecendo mais de 90% do que aprenderam na escola, por exemplo, porque grande parte dessa informação fica armazenada na memória de curto prazo. Quando eu estava no ensino médio ou na faculdade, estudava para fazer uma prova, mas logo após o exame, o conteúdo aprendido não era mais utilizado, e com o tempo, muito do que tinha estudado simplesmente desaparecia.
Foi então que percebi a necessidade de estudar de maneira mais eficaz para fixar o conteúdo na memória de longo prazo. Para isso, comecei a adotar um método de revisão espaçada: após aprender um determinado assunto, eu revisava após uma semana, depois um mês, e em seguida três meses. Dessa forma, conseguia reter as informações por muito mais tempo.
Durante minha trajetória acadêmica, estudei muito sobre diversos assuntos, mas percebo que grande parte foi armazenada na memória de curto prazo. A sensação que tenho é de que estudei intensamente, mas ainda sinto que "não sei nada", pois muito do que aprendi foi esquecido. Há até uma passagem bíblica que diz: "não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne".
Se fosse possível armazenar e descartar informações de maneira seletiva, eu escolheria guardar somente os conhecimentos acadêmicos relevantes e eliminar toda a informação inútil, como vídeos curtos de redes sociais e conteúdos políticos que consomem nossa energia. O cérebro humano é realmente incrível e fascinante, e deve ser utilizado da forma mais eficiente possível.
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