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I found the theme of the week at Hive Learners interesting, because we can explore and write about it from another perspective. First of all, we should talk about situations in which we receive a good deed, a good act from someone we didn't expect to receive, and situations in which we were treated badly by someone we had a certain appreciation for, or believed to be a good person.
The focus of the publication will then go to another aspect because I want to go one step further, I think that when we talk about this topic, we also implicitly talk about expectations, and I believe that this is the big problem of why we get frustrated in certain situations, and are surprised and without reaction, and others. The infamous expectation. Or as a friend of mine affectionately calls it, 'the mother of shit'.
About 10 years ago, a friend of mine loved to talk about chaos theory, where he said that chaos was nothing more than the disordered order of events, that is, even in chaos there was a certain order to be followed for it to happen, it was not mere chance. And that many times we let chaos take over us due to problems that were not even ours, and I always try to apply his thinking to my day-to-day life, where 'if there is a problem and there is a way to solve it, solve it, but if there is a problem and there is no way to solve it, it is not a problem'. After all, once chaos has exploded, there is no way to make it materialize back to its initial, pre-chaos form, and all we can do is accept the consequences. After all, we can ignore reality, but we cannot ignore the consequences of ignoring reality.
Returning to the main topic, expectation. By default, we have the hope that every time we leave the house, everything will go well. After all, no one wakes up thinking, 'How can I ruin everything today?', and due to our wild instinct and preconceptions combined with formed concepts, we make our daily lives expect something good from 'our people' and something bad or neutral from those who are not 'our people', especially because they would have no reason to reduce discomfort and increase comfort in a relationship with us without knowing us, a logical leap that I can address in another post when we talk about liberalism.
And in this way, the expectation of expecting everything to happen as we 'planned' unconsciously causes that when the opposite happens, we feel both the taste of sweet honey when receiving compliments from a stranger, and the bitter taste of iron when being 'betrayed' by someone we expected consideration for.
As for personal examples, I have several experiences of acts of kindness from strangers every week because I try to do the same for them. If there is a need to cite examples to align with the proposal of the day's theme, I can mention when, for example, I am doing some postgraduate activity and I propose to do some of the exercises that I find easier for other people, and out of empathy they end up doing something that they consider easier and that I find more difficult for myself, as a way of giving back, even if I don't expect it from them.
On the other hand, disappointments also happen at least once a month, and in many different ways, largely due to the famous autopilot of the subconscious that doesn't prepare us for this. The most symbolic one that happened last year was when a friend left me as soon as I started dating, because in his view, dating wouldn't be good for me. Anyway, I've been dating for 8 months, and 8 months away from his friendship, which was already a long-time friend of 9 years. Choices.
[BR]
Achei interessante o tema da semana da Hive Learners, pelo fato de que podemos explorar e escrever sobre olhando de outro prisma. A priori devemos falar sobre situação que recebemos um boa ação, um bom ato de alguém que não esperávamos receber e da situação de quando fomos tratados de forma ruim por alguém que tínhamos um certo apreço, ou acreditávamos que era uma boa pessoa.
O foco da publicação então irá para uma outra vertente porque quero abordar um passo acima, acho que quando falamos desse tema, também falamos implicitamente de expectativas, e acredito que esse é o grande problema de porque nos frustramos em determinadas situação, e ficamos espantados e sem reação e outras. A famigerada expectativa. Ou como um amigo meu costuma chama-la carinhosamente, 'a mãe da merda'.
Há cerca de 10 anos atrás um amigo meu adorava falar sobre a teoria do caos, onde ele dizia que o caos nada mais era que a ordem desordenada dos fatos, ou seja, até no caos havia uma certa ordem a ser seguida para que ele acontecesse, não era mero acaso. E que muitas vezes deixávamos o caos tomar conta de nós por problemas que não eram nem nosso, e sempre tento aplicar o pensamento dele para o meu dia-a-dia em que 'se há um problema e há como resolve-lo, resolva, mas se há um problema e não há como resolve-lo, ele não é um problema'. Afinal, uma vez que houve a explosão do caos, não há como faze-lo materializar de volta a sua forma inicial, pré-caos, e nos resta apenas aceitar as consequências, afinal, podemos ignorar a realidade, mas não podemos ignorar as consequências de ignorar a realidade.
Voltando ao tema principal, expectativa. Temos por padrão a esperança de quem sempre que saímos de casa, de que tudo ocorra bem. Afinal, ninguém acorda pensando, 'de que maneira posso estragar tudo hoje?', e por nosso instinto selvagem e pré-conceitos aliados com conceitos formados, fazemos nosso cotidiano esperar algo bom 'dos nossos' e algo ruim ou neutro de quem não é 'dos nossos', até porque, eles não teriam motivo algum para diminuir desconforto e aumentar conforto em uma relação conosco sem nos conhecer, um salto lógico que posso abordar em outra publicação quando falarmos de liberalismo.
E dessa maneira a expectativa de esperar que tudo aconteça como 'planejamos' inconscientemente faz com que ao acontecer o oposto, sintamos tanto o gosto de mel doce ao receber elogios de estranho, como o gosto amargo do ferro ao sermos 'traídos' por alguém que esperávamos consideração.
Sobre exemplo pessoais, tenho semanalmente diversas experiências de atos de bondade vindo de pessoas estranhas porque tento fazer o mesmo por elas, e se há necessidade de citar exemplos para estarmos alinhado a proposta do tema do dia, posso citar quando por exemplo estou fazendo alguma atividade da pós-graduação e me proponho a fazer algum dos exercícios que eu tenho mais facilidade para outras pessoas, e por empatia elas acabam fazendo algum que elas consideram mais fácil e eu mais difícil para mim, como uma forma de retribuição, mesmo que eu não espere isso delas.
Já no lado oposto, decepções também acontece ao menos uma vez ao mês, e de diversas maneira diferentes, muito por conta do famoso piloto automático do subconsciente que não nos prepara para isso, e a mais simbólica que ocorreu no ano passado, foi o afastamento de um amigo assim que eu comecei a namorar, porque na visão dele o namoro não faria bem para mim. Enfim, estou 8 meses namorando, e 8 meses afastado da amizade dele que já era um amigo de 9 anos, e longa data. Escolhas.