Breaking News, breaking routines [EN/PT]

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[EN]

I’ve mentioned several times here about my job... Coordinating a newsroom goes far beyond planning, organizing, and editing. Every day, I need to find a balance between a structured routine and the flexibility required to handle the unexpected demands that arise daily, the well-known Hard News.

In my case, I am a report coordinator and also responsible for the crime desk, a role that involves a wide range of responsibilities, from suggesting story ideas to organizing schedules and mentoring interns and young apprentices.

My day-to-day is dynamic, unpredictable, and requires a certain level of flexibility to keep the workflow efficient. And a lot, a lot of patience.

My official working hours are from 8:00 am to 3:30 pm, Monday through Friday, with on-call duty one weekend a month and one holiday every five. But I always end up staying until 5:30 pm...

I don’t have a formal contract or guaranteed labor rights, even though I work like a salaried employee. Haha.

At first glance, it may seem like a fixed and somewhat rigid schedule, but the reality of my duties often challenges that structure. In an environment where news can break at any moment, being a coordinator means being prepared for adjustments in the routine – a last-minute call (which I hope never happens – thank you, WhatsApp), an urgent story, or an internal crisis (several) that needs a quick solution.

I need to have an adaptability that extends not only to my own work but also to the routines of the entire team. Covering crime stories, for example, demands agility and, often, improvisation. That part, for me, is the least complicated.

In those moments, the ability to reconfigure tasks and reprioritize is essential. It’s not uncommon to have to pause an ongoing investigation to review an urgent piece or redirect the team to a new story. This doesn’t mean that my daily organization is irrelevant – quite the opposite. Having a basic structure is essential to maintain sanity in such a dynamic environment. I like having a well-planned schedule, but the routine rarely follows it exactly.

When talking about a fixed routine, many people think of a comfortable monotony.

Even with constant pressure, teamwork and schedule organization – which I also handle – ensure that the workload is distributed more evenly. Coordinating schedules is not just about ensuring adequate coverage but also trying to respect everyone’s time.

Of course, there are moments when I wish I had even more flexibility and, most importantly, better pay. The pressure of always being available and the possibility of something unexpected happening is exhausting, and it has made me reconsider many things...

At the end of the day, working in coordination feels like walking a tightrope between structure and improvisation (and the urge to quit).

And so, day by day, I keep going, adjusting as needed, handling the unexpected, and ensuring that, in the end, the work gets done. But for how long... well, that’s only a matter of time now.


All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


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[PT]

Já falei algumas várias vezes aqui sobre o meu trabalho... Coordenar uma redação de Jornalismo vai muito além de planejar, organizar e revisar. Eu preciso, diariamente, encontrar um equilíbrio entre uma rotina estruturada e a necessidade de flexibilidade para lidar com as demandas inesperadas que surgem diariamente, as famosas Hard News.

No meu caso, sou coordenadora de reportagem e ainda fico por conta da editoria policial, uma função que envolve uma série de responsabilidades que vão desde a sugestão de pautas até a organização de escalas e a instrução de estagiários e jovens aprendizes.

O meu dia a dia é bem dinâmico, imprevisível, e exige um certo grau de flexibilidade para manter o fluxo de trabalho eficiente. E muita, muita paciência.

Meu horário oficial é das 8h às 15h30, de segunda a sexta-feira, com plantão um fim de semana por mês e um feriado a cada cinco. Mas sempre fico até às 17h30...

Eu não tenho carteira assinada, nem direitos trabalhistas garantidos, mesmo que eu trabalhe como uma celetista. hehe

À primeira vista, pode parecer um horário fixo e um tanto rigoroso, mas a realidades das minhas funções muitas vezes desafia essa estrutura. Em um ambiente em que notícias podem surgir a qualquer momento, ser coordenadora significa estar preparada para ajustes na rotina – uma ligação de última hora (que eu rezo pra não acontecer - obrigada por existir, WhatsApp), uma matéria urgente ou uma crise interna (várias) que requer uma solução rápida.

Eu tenho que ter uma capacidade de adaptação que não se limita apenas ao meu trabalho, mas também às rotinas de toda a equipe. Lidar com pautas policiais, por exemplo, é algo que demanda agilidade e, muitas vezes, improvisação. Isso, pra mim, é o menos complicado.

Nessas horas, o que ajuda é a flexibilidade para reconfigurar tarefas e ajustar prioridades. Não é incomum ter que interromper uma apuração em andamento para revisar um texto urgente ou redirecionar a equipe para uma nova matéria. Isso não significa que a organização do meu dia seja irrelevante, muito pelo contrário. Ter uma estrutura de base é essencial para manter a sanidade em um ambiente tão dinâmico. Eu gosto de ter uma agenda bem planejada, mas a rotina raramente segue essa previsão à risca.

Quando se fala em rotina fixa, muitos pensam na ideia de uma monotonia confortável.

Mesmo com a pressão constante, o trabalho em equipe e a organização de escalas - que também sou eu quem faz - garantem que a carga de trabalho seja distribuída de forma mais equilibrada. Coordenar os horários não é apenas garantir que haja cobertura adequada, mas também tentar respeitar o tempo de todos os envolvidos.

Claro, há momentos em que eu gostaria de ter ainda mais flexibilidade e, principalmente, ser melhor remunerada. A pressão de estar sempre disponível e a possibilidade de algo inesperado acontecer é desgastantes e isso tem me feito ponderar muitas coisas...

No fim do dia, trabalhar na coordenação é como andar em uma corda bamba entre estrutura e improviso (e a vontade de pedir demissão).

E assim, dia após dia, eu ainda sigo nessa, ajustando o que for preciso, lidando com o inesperado e garantindo que, no fim, o trabalho seja feito. Mas até quando... bom, isso é só uma questão de tempo atualmente.


Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.

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