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Boredom is a feeling that is almost non-existent for me. I’m not sure how good or bad that is. My routine is quite busy during the weekdays, and it’s very rare for me to be idle, without something to do, and end up bored. On weekdays, I work practically all day long. When I’m not dealing with my professional responsibilities, there’s always something for me to do at home. Cleaning, organizing, picking up after my little dogs, washing dishes, doing laundry, folding clothes, fixing something... household chores. This set of tasks occupies a good part of my week and keeps me constantly active, even in my “free” time.
In addition to my professional work and household obligations, I also have a band. So, during less busy times, I’m either studying a song from our repertoire or we’re rehearsing together. Generally, the rehearsals last around four hours, always on the weekends. So after that, I come home quite tired and want to relax, again, without space for boredom. I think it’s great because singing is something I really enjoy doing, and this activity requires dedication and energy.
I also take Pilates classes during the week to take care of my body, keep moving, and also to balance my mind. Pilates, besides helping me physically, serves as a form of self-care and stress prevention. This moment in my routine is essential for keeping me healthy and in tune with my body, and it also becomes a way to escape daily tensions, leaving no room for any kind of idleness.
When I’m “idle,” I like to watch something, usually on my phone, since I’m too lazy to turn on the TV. I enjoy watching soccer and follow Corinthians as they play (although lately, this gives me a bit more frustration than satisfaction). This is one of the few forms of passive entertainment I can fit into my daily life, but it still helps me relax and keep my mind somewhat active.
If I notice that boredom is creeping in, I quickly look for something to do. I go to take care of my little plants, which I love so much. Caring for my “green world” is a hobby that truly delights me: pulling out weeds that shouldn’t be there, planting a new seedling here... seeing each plant grow is very rewarding. This daily and attentive care for my plants always fills me up and keeps me away from any feelings of idleness.
Additionally, I also have my little dogs, Margot and Venus, who require attention and affection. They are always by my side, and it’s almost impossible not to feel happy and entertained by them. Margot and Venus are very playful and needy, turning any minimally monotonous moment into pure fun. This relief and constant joy are true antidotes for any remnants of boredom I might experience.
I think my routine is my natural way of coping with boredom. It’s basically automatic: when I realize that something in me is starting to feel idle, I immediately move, looking for something to do, a point of interest that can distract me. Organizing the house, taking care of my plants, watching something, playing with my dogs... even going to the market—anything that keeps me occupied.
For someone with Generalized Anxiety Disorder (GAD), this may be some kind of mechanism that my brain has created to prevent a crisis from occurring simply because my mind became “empty.” And so far, it has worked very well.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
Tédio é um sentimento quase inexistente para mim. Não sei até que ponto isso é bom ou ruim. Minha rotina é bem corrida durante os dias da semana, e é muito raro eu ficar à toa, sem algo para fazer e acabar entediada. Nos dias úteis, trabalho praticamente o dia todo. Quando não estou com as minhas responsabilidades profissionais, sempre há algo pra eu fazer em casa. Faxina, organizar, limpar cocô e xixi das minhas cadelinhas, lavar louça, lavar roupas, recolher roupas, guardar roupas, consertar algo... coisas de casa. Esse conjunto de tarefas ocupa uma boa parte da minha semana e acaba me mantendo sempre ativa, mesmo nos tempos “livres”.
Além do trabalho no âmbito profissional e das obrigações domésticas, eu também tenho uma banda. Então, nos tempos menos corridos, estou estudando alguma música do nosso repertório ou estamos ensaiando juntos. Geralmente, os ensaios duram em torno de quatro horas, sempre no final de semana. Ou seja, depois disso já chego bem cansada em casa e quero relaxar, novamente, sem espaço para o tédio. Eu acho ótimo, pois cantar é algo que eu realmente gosto de fazer, e essa atividade exige dedicação e energia.
Também faço pilates durante a semana, para cuidar um pouco do meu corpo, me manter em movimento e também para equilibrar minha mente. O pilates, além de me ajudar fisicamente, funciona como uma forma de autocuidado e prevenção contra o estresse. Esse momento na rotina é essencial para me manter saudável e em sintonia com meu corpo, e acaba sendo também uma forma de escapar das tensões diárias, sem dar espaço para qualquer tipo de ociosidade.
Quando estou “parada”, gosto de assistir a alguma coisa, normalmente pelo celular mesmo, já que tenho preguiça de ligar a TV. Gosto de assistir futebol, acompanho o Corinthians jogar (embora ultimamente isso me dê um pouco mais de raiva do que satisfação). Essa é uma das poucas formas de lazer passivo que consigo encaixar no meu dia a dia, mas que, mesmo assim, me ajuda a relaxar e a manter a mente ativa de alguma forma.
Se percebo que o tédio está chegando, rapidamente procuro algo para fazer. Vou cuidar das minhas plantinhas, que eu tanto adoro. Cuidar do meu “mundinho verde” é um hobby que realmente me encanta: tirar um matinho que não era para estar ali, plantar uma mudinha nova aqui... ver cada uma das plantas crescer é muito recompensador. Esse cuidado diário e atencioso com as minhas plantinhas sempre me preenche e me tira de qualquer sensação de ociosidade.
Além disso, também tenho minhas cachorrinhas, Margot e Venus, que exigem atenção e carinho. Elas estão sempre ao meu lado, e é quase impossível não me alegrar e me divertir com elas. Margot e Venus são muito brincalhonas e carentes, transformando qualquer momento minimamente monótono em pura diversão. Esse alívio e essa alegria constante são verdadeiros antídotos para qualquer resquício de tédio que eu possa ter.
Acho que minha rotina é o meu enfrentamento natural para o tédio. É basicamente automático: quando percebo que algo em mim está começando a ficar ocioso, já me movo, procuro fazer algo, um ponto de interesse que possa me distrair. Organizar a casa, cuidar das minhas plantas, assistir algo, brincar com minhas cachorras... até mesmo ir ao mercado – qualquer coisa que me mantenha ocupada.
Para uma pessoa que tem Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), talvez esse seja algum mecanismo que meu próprio cérebro criou para evitar que uma crise aconteça simplesmente porque minha cabeça ficou “vazia”. E, até agora, tem funcionado muito bem.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.