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Nowadays, access to knowledge is much easier and cheaper—sometimes even free—compared to the past. With just a few clicks, anyone can read about virtually any subject they want without leaving the comfort of wherever they are. The universe of information we have at our fingertips is incredible, but this convenience hasn’t necessarily made us wiser or more intelligent than those who had to travel long distances to obtain the information they needed. At least, that’s what I think.
In my view, this abundance of knowledge has made many people lazy. Instead of diving deep and taking advantage of the opportunity, most are satisfied with quick and superficial information. How many times have you seen someone read only the headline of an article and then go around repeating it as if they were an expert on the subject?
The internet bombards us with news, theories, opinions, and data all the time. And that’s not necessarily a bad thing. The problem is that this avalanche of information doesn’t always mean real learning. Often, we consume fragmented bits without context. As a result, people today seem to know everything and nothing at the same time.
Learning requires effort. I remember how I used to set aside time to go to my school’s library or the public library in my city. I would look for books, take notes, and truly dedicate myself to studying. Nowadays, it’s rare to see someone doing that. Any doubt is resolved in seconds with Google or the countless AI tools available. But just because information is available doesn’t mean we’re actually absorbing it.
Another downside of such easy access is that we’ve become complacent. Since information is always at our disposal, we think, "Why memorize this if I can just look it up later?" The result is that, without realizing it, we’re neglecting to exercise our minds and critical thinking. After all, reflecting, questioning, and forming our own opinions takes effort! So, it’s much easier to just accept the first answer that pops up on the screen, right?
This worries me because I see more and more people repeating opinions without really understanding them. Discussions have become shallow, debates are polarized, and misinformation is rampant. No one wants to take the time to truly study and correct their own mistakes. It seems that the patience for learning has been replaced by the urgency to appear informed.
Another thing that bothers me is how we accumulate knowledge without purpose. We can learn about anything online—a new language, programming, history, science—but how often do we actually apply that knowledge in our lives? How many times have we started an online course only to abandon it halfway through? Learning has become a passive activity, almost like binge-watching a Netflix series or scrolling through Instagram Reels.
In the past, the difficulty of accessing information made us value what we learned more. Today, knowledge feels disposable. “If I need it, I’ll just look it up again” has become the mantra of our generation. And I’m guilty of it too.
I don’t think the solution is to make knowledge harder to access. But we do need to change our mindset about how we learn.
The ease of accessing knowledge should be an incredible gift for this new, hyper-connected generation, but in practice, I see many people becoming complacent. Learning requires effort and practice. If we really want to take advantage of this information era, we need to move beyond superficiality and seek more meaningful ways to learn. In the end, true intelligence isn’t about how much information we can access, but how we choose to use it.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
Hoje em dia, o acesso ao conhecimento é muito mais fácil e barato - até mesmo gratuito - do que tempos atrás. Com apenas alguns cliques, qualquer pessoa pode ler sobre praticamente qualquer assunto que quiser, sem sair do conforto de onde estiver. O universo de informações que temos nas pontas dos nossos dedos é incrível, mas essa facilidade não nos torno mais sábios e inteligentes do que as pessoas que precisavam percorrer longas distâncias até conseguir a informação que precisavam. Pelo menos, é o que eu acho.
Essa abundância de conhecimento, ao meu ver, faz com que muitos se tornem preguiçosos. Em vez de se aprofundar e aproveitar a oportunidade, a maioria das pessoas se contenta com informações rápidas e superficiais. Quantas vezes você já viu alguém ler só o título de uma matéria e sair por aí repetindo como se fosse o especialista no assunto?
A internet nos bombardeia com notícias, teorias, opiniões e dados o tempo todo. E isso não é ruim, claro. Mas o problema é que essa avalanche de informações nem sempre significa aprendizado real. Por vezes, são fragmentos soltos, sem contexto. E isso acaba refletindo em como as pessoas hoje em dia parecem saber de tudo, mas, ao mesmo tempo, sabem de nada.
Aprender exige esforço. Antigamente, lembro que eu precisava separar um tempo, ir para a biblioteca da escola ou a pública aqui da minha cidade. Procurava livros, anotava os trechos, me dedicava realmente. Hoje é quase impossível ver alguém fazer isso. Qualquer dúvide se resolve em segundos com o Google ou as mil inteligências artificiais espalhadas por aí. Mas não é só porque algo está disponível que significa que estamos absorvendo o conteúdo de verdade.
Outro efeito dessa facilidade toda é que acabamos ficando acomodados. Como a informação está sempre à nossa disposição, pensamos: "para que decorar isso se posso pesquisar depois?". O resultado é que, sem perceber, estamos deixando de exercitar nossa mente e nosso pensamento crítico. Afinal, refletir, questionar e formar uma opinião própria dá trabalho! Então, é muito mais fácil aceitar a primeira resposta que aparece na tela, né?
Isso me preocupa porque vejo cada vez mais pessoas replicando opiniões sem realmente entendê-las. As discussões se tornaram rasas, os debates, polarizados e muitas vezes cheios de desinformação. Ninguém quer parar para estudar de verdade e corrigir os próprios erros. Parece que a paciência para aprender foi substituída pela urgência de parecer informado.
Outro ponto que me incomoda é como acumulamos conhecimento sem propósito. Podemos aprender sobre qualquer coisa online - um novo idioma, programação, história, ciência - mas quantas vezes realmente aplicamos isso na nossa vida? Quantas vezes começamos um curso online e largamos no meio? O aprendizado virou um consumo passivo, quase como assistir a um seriado na Netflix, em Reels no Instagram.
No passado, a dificuldade de acessar informações fazia com que valorizássemos mais o que aprendíamos. Hoje, parece que o conhecimento virou algo descartável. "Se precisar, pesquiso de novo" se tornou o mantra da nossa geração. E eu tô inclusa nisso.
Não acho que a solução seja dificultar o acesso ao conhecimento. Mas nós precisamos mudar nossa mentalidade sobre como aprendemos.
A facilidade de acesso ao conhecimento deveria ser um presente incrível para essa nova geração, que é conectada, mas, na prática, vejo muita gente se acomodando. O aprendizado exige esforço, prática. Se quisermos realmente aproveitar essa era da informação, precisamos sair da superficialidade e buscar formas mais significativas de aprender. No final das contas, a verdadeira inteligência não está em quantas informações conseguimos acessar, mas em como escolhemos usá-las.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.