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There is a popular saying that goes "when the alcohol goes in, the truth comes out". And to be honest, I firmly believe that this is true. However, for me, someone who rarely drinks alcohol and almost never gets drunk, this maxim doesn't always apply directly. I don't have many funny stories about myself under the influence of alcohol - at least none that I can remember - because I'm the type of person who prefers to be in control in almost every situation. But there's one story about my mum that has become legendary in our family and makes my brother, my stepfather and I burst out laughing every time we tell it.
The story takes place in 2016. It was the year I finally graduated from journalism school. On the day of the graduation ceremony, I had a high fever and was a little sad for other reasons, but I still decided that we would celebrate after the ceremony. At the time, I was managing a band called Ramona Rox, which happened to have a gig scheduled for the same day as my graduation. So right after graduation we all went to a restaurant/bar where the band was playing.
The atmosphere was perfect, a very nice place that I knew and felt very comfortable in. My mum, who doesn't drink much like me, was excited and determined to enjoy the night. Hahaha. She had a couple of bottles of beer while we were there and soon she was visibly tipsy - laughing louder than usual, talking louder than usual, singing all the songs. It was funny to see her so relaxed, a version we don't see every day.
After a few hours of fun we decided it was time to go home. I still had a fever and hadn't drunk anything alcoholic, so I drove us back. On the way home with my family, who lived in a flat next to mine, my mum asked me to stop somewhere so she could buy cigarettes.
Luckily, there was a square near the house I was living in at the time, and in that square was a little bar that we knew sold cigarettes. It was one of those typical bars with plastic tables on the pavement, older men chatting and loud music - in this case some forró.
We arrived and, as my mother was desperate to buy cigarettes, she quickly got out of the car and walked into the bar. Meanwhile, my brother, my stepfather and I stayed in the car, watching from a distance.
That's when the magic - or rather the comedy - happened. After buying the cigarettes, instead of going straight back to the car, my mother was drawn to the music and without hesitation started dancing with an older man who was also clearly drunk.
The scene was straight out of a comedy film: my mother, grinning from ear to ear, completely uncoordinated, dancing on the pavement to the sound of forró, while the old man, equally clumsy, tried to keep up.
In the car, the three of us couldn't believe what we were seeing. We started laughing and soon we were hysterical. It was surreal to see my mum at such a random moment.
When she finally got back in the car, the first thing we did was tease her about being a forró dancer.
The funniest thing was her reaction: she denied everything. With the straightest face, she claimed she hadn't done anything, that we were all making it up. She insisted that the scene had never happened. To this day, whenever we reminisce about that night, she still denies it, saying it's all a figment of our imagination. But we know the truth, and it's the truth that makes us laugh all these years later.
This story has become a family classic. Although my mother will never admit it, the moment is etched in our memories. Unfortunately, I didn't think to film it and have proof. Hahaha.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
Existe um ditado popular que diz: "Quando a bebida entra, a verdade sai." E, sinceramente, eu acredito muito que isso seja verdade. No entanto, para mim, que raramente bebo bebidas alcoólicas e quase nunca fico bêbada, essa máxima nem sempre se aplica diretamente. Eu não tenho muitas histórias engraçadas sobre mim mesma sob a influência do álcool, não que eu me lembre pelo menos, justamente porque sou daquelas que prefere manter o controle em praticamente todas as situações. Maaaaaas, tem uma história que envolve minha mãe, e que se tornou uma lenda na nossa família, nos arrancando gargalhadas toda vez que eu, meu irmão e meu padrasto relembramos.
A história se passa em 2016. Era o ano em que eu, finalmente, estava me formando na faculdade de Jornalismo. No dia marcado para a Colação de Grau, eu estava com muita febre e um pouco triste também por outros motivos, mas, ainda assim, eu decidi que, após a cerimônia, iríamos celebrar. Naquela época, além da faculdade e meu trabalho já no jornalismo, eu ainda produzia uma banda chamada Ramona Rox, que, coincidentemente, tinha um show marcado para o mesmo dia da minha colação de grau. Então, logo após a cerimônia de formatura, seguimos todos para um restaurante/bar onde a banda estava tocando.
O ambiente era perfeito, um local muito bonito e que eu já conhecia e me sentia muito bem. Minha mãe, que, assim como eu, não tem o hábito de beber com frequência, estava animada e decidida a aproveitar a noite. hahahaha Ela tomou algumas garrafas de cerveja durante o tempo que passamos lá, e logo estava visivelmente alterada, rindo mais alto que o normal, falando mais alto que o normal, cantando todas as músicas. Foi engraçado vê-la tão descontraída, uma versão que não costumávamos ter diariamente.
Após algumas horas de diversão, decidimos que era hora de ir embora. Eu ainda estava com febre e não tinha bebido nada alcoólico, então, voltei dirigindo. Enquanto eu seguia em direção à minha casa com a minha família, que morava em um condomínio ao lado do meu, minha mãe pediu que eu parasse em algum lugar para que ela pudesse comprar cigarros.
Por sorte, havia uma praça perto da casa onde eu morava naquela época, e nessa praça, tinha um boteco sabíamos que vendia cigarros. Era um daqueles botecos bem típicos, com mesas de plástico na calçada, homens mais velhos jogando conversa fora, e uma música alta tocando, no caso, um forró.
Chegamos lá e como minha mãe estava desesperada pra comprar os cigarros, ela saiu do carro rapidinho e foi até o boteco. Enquanto isso, eu, meu irmão e meu padrasto permanecemos no carro, apenas observando à distância.
Foi então que a mágica - ou melhor, a comédia - aconteceu. Depois de comprar os cigarros, ao invés de voltar diretamente para o carro, minha mãe foi atraída pela música que tocava e, sem hesitar, começou a dançar com um senhorzinho que também estava claramente alcoolizado.
A cena era digna de um filme de comédia: minha mãe, com um sorriso de orelha a orelha, totalmente desengonçada na calçada dançando ao som de um forró, enquanto o senhorzinho, meio desajeitado também, tentava acompanhar.
No carro, nós três não conseguíamos acreditar no que estávamos vendo. A gente começou a rir e logo caímos na gargalhada. Era surreal ver minha mãe naquele momento totalmente aleatório.
Quando finalmente ela voltou ao carro, a primeira coisa que fizemos foi começar zoar com ela, falando que agora ela era uma dançarina de forró.
O mais engraçado foi a reação dela: negou tudo. Com a maior cara de pau, dizia que não tinha feito nada, que estávamos todos inventando coisas. Ela insistia que a cena jamais aconteceu. Até hoje, quando relembramos essa noite, ela continua negando, dizendo que é tudo fruto da nossa imaginação. Mas nós sabemos a verdade, e é essa verdade que nos proporciona tantas risadas, anos depois.
Essa história se tornou um clássico nas nossa família. Mesmo que minha mãe nunca admita, esse momento está gravado nas nossas memórias. Infelizmente, eu não lembrei de filmar e ter provas disso. hahahahha
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.