Taro was making his rounds on his lord's lands that night when a shooting star reminded him of his grandfather. His grandfather used to tell many stories about samurais and life in ancient Japan, weaving tales of legends and realities from hundreds of years before his time.
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It was because of his grandfather that Taro himself had become a samurai. Though, over time, he realized his grandfather had exaggerated many of the stories about the glory of being a warrior. Taro’s work mostly consisted of patrolling his lord's lands, accompanying him on hunts and walks, and even standing guard while his lord relieved himself in the woods. It was something Taro couldn’t quite understand.
"It makes no sense. Why does catching prey make him want to crap? Why doesn’t he do it before hitting a boar with his arrow? Why is it always after?" Taro thought as he watched his lord standing still behind a tree, aiming his bow at a boar.
The truth was that being a samurai was mostly boring. Nothing interesting ever happened during his patrols—or anyone else's who worked for his lord. He once talked about it with his friend Kenshin.
"How was your patrol today, Kenshi?"
"The usual. The lord went hunting, and after he hit a deer, he called me to stand guard while he took a dump."
"Why on earth does he do that, Kenshi?"
"I don’t know, but he only does it after catching something."
"Yeah, I’ve noticed that too. Nothing out of the ordinary happened, though?"
"Nothing."
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Taro thought about all this as he waited for another shooting star to appear. He reflected on the expectation people have whenever they see one streak across the sky, always anticipating another—even though it rarely happened. But that night was different. Shortly after that thought, Taro saw another shooting star, which seemed to him like a silver carp. It inevitably reminded him of one of his grandfather’s stories.
"It’s a silver carp, and it has a small golden spot on its forehead. It doesn’t appear to just anyone, but when it does, the person can gently place their hand in the river near it, and it will kiss them," his grandfather had said.
"But fish don’t kiss, Grandpa."
"This one does, Taro. And the kiss of this carp brings immense luck to the one kissed."
Throughout his life, whenever Taro passed by a river, he always looked carefully to see if he could spot that carp. His grandfather had told the story so many times that Taro believed it might be real.
One day, while guarding his lord as he climbed a tree to fetch eggs from a nest, Taro saw something shimmering in the river nearby. He approached cautiously, crouching to get a better look, and saw a beautiful silver carp with a golden spot on its forehead. He extended his hand, but the carp did nothing. It simply swam in place, its fins waving gently. "Come on, kiss my hand," he thought. But it remained still. Frustrated, Taro drew his dagger and stabbed the fish. Why he did so was a unanswered question—perhaps he desperately desired great luck—but all he gained was a delicious meal.
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He thought of all this while waiting for a third shooting star to appear. But it never came. Morning wasn’t far off, and as the sky brightened, Taro admired the sun rising over the hills. It would be a beautiful morning, he concluded, though he felt ready to sleep after a night of patrol and introspection. He waited for the group of five samurais and his lord to pass by before heading home. He greeted Kenshi with a nod.
"I hope he doesn’t catch anything today," Kenshi whispered.
Taro chuckled and walked toward his house, eager for a bath and some rest. He missed his grandfather.
Portuguese
Taro estava fazendo a ronda nas terras de seu senhor naquela noite quando uma estrela cadente o fez lembrar de seu avô. Seu avô costumava contar muitas histórias sobre samurais e a vida antiga no Japão, falava sobre lendas e sobre realidades que aconteceram centenas de anos antes de sua existência.
Tinha sido por causa de seu avô que o próprio Taro havia se tornado um Samurai. Embora, ele tenha percebido com o tempo que seu avô havia exagerado nas muitas histórias sobre a glória de ser um guerreiro. Isso porque o trabalho de Taro consiste apenas em vigiar as terras de seu senhor e o acompanhá-lo em caçadas, passeios, e até mesmo quando seu senhor queria fazer suas necessidades no mato. Era uma coisa que Taro não entendia.
‘’Isso não faz o menor sentido, conseguir pegar uma presa faz ele sentir vontade de cagar? Porque ele nunca faz antes de acertar sua flecha num javali? Porque é sempre depois?’’ Pensava Taro enquanto observava seu senhor imovel atrás de uma árvore mirando seu arco e flecha num javali.
A verdade, é que na maior parte do tempo ser um Samurai era chato, pois nunca acontecia nada de interessante durante sua patrulha, na verdade, na patrulha de nenhum outro samurai que trabalhava para o seu senhor. Uma vez ele conversou com seu amigo Kenshin sobre isso.
‘’Como foi sua patrulha hoje Kenshi?’’
‘’O de sempre, o senhor foi caçar, e depois que conseguiu acertar um viado, me chamou para vigia-lo enquanto cagava.’’
‘’Porque raios ele faz isso Kenshi?’’
‘’Eu não sei, mas ele só faz quando pega uma presa’’
‘’É eu já reparei nisso… Não aconteceu nada de diferente mesmo?’’
‘’Nada.’’
Pensou tudo isso enquanto aguardava outra estrela cadente passar, e refletiu sobre essa expectativa de que sempre que se via um meteorito cruzar o céu, se esperava por outro, queria entender o porquê, porque as pessoas sempre esperavam por outro, embora raramente isso acontecesse. Porém, não foi o caso daquela noite, pois pouco tempo depois dessa reflexão Taro pôde ver uma estrela cadente passar, e essa lhe parecia uma carpa prateada, então, foi inevitável não lembrar de uma das histórias do seu avô.
‘’É uma carpa prateada, e ela tem uma pequena pinta dourada em sua testa. Ela não aparece para qualquer pessoa, mas quando aparece, a pessoa pode colocar sua mão suavemente no rio, próximo a ela, para que ela ela a beije.’’ Disse seu avô.
‘’Mas, peixe não beija vovô.’’
‘’Esse beija, Taro, e o beijo dessa carpa concede uma sorte grandiosa para aquele que foi beijado.’’
Diversas vezes, ao longo de sua vida, sempre que Taro passava próximo a um rio, observava com cuidado para ver se conseguia ver aquela carpa. Seu avô havia contado aquela história tantas vezes, que Taro acreditava que pudesse ser real.
Um dia, enquanto protegia seu senhor no momento em que ele estava subindo numa árvore para pegar ovos de um ninho, Taro viu algo brilhando no rio próximo de onde eles estavam. Ao chegar perto o suficiente, se agachou, e conseguiu ver uma linda carpa prateada com uma pinta dourada na testa. Estendeu sua mão, mas ela nada fez, apenas continuou nadando sem sair do lugar. Ele pensou ‘’Vamos, beije minha mão’’. Ela continuou apenas balançando suas nadadeiras. Até que Taro pegou sua adaga e enfiou nela. O porquê tinha feito aquilo era uma pergunta sem resposta, talvez desejasse muito uma sorte grandiosa, mas, tudo o que conseguiu foi comer um peixe delicioso
Pensou em tudo isso enquanto esperava a terceira estrela cadente passar. Mas ela não veio. O dia não demorou muito para amanhecer, e aos poucos ele pôde admirar o sol subir por trás das colinas. Seria uma manhã bonita, tinha concluído, mas ele se sentia pronto para dormir depois de uma noite de vigília e pensamentos. Esperou a comitiva de cinco samurais e seu senhor passar por ele antes de se retirar. Comprimento Kenshi com um aceno.
‘’Espero que ele não consiga pegar nada hoje ", sussurrou Kenshi.
Taro riu e foi em direção a sua casa, queria tomar um banho e dormir. Sentia falta de seu avô.