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Olá Splinters, bem vindos de volta!
Splinterlands é um jogo do qual apenas enfrentar um oponente não seria o suficiente para conquistar vitórias, é necessários superar também as adversidades das partidas. As regras de batalha, por muitas vezes, se tornam um desafio maior do que um oponente aleatório, ela nos limita e nos obriga a encontrar soluções para que o deck escalado seja minimamente sinérgico entre si para conseguir resultados dentro da partida. Enfrentar um oponente que terá as mesmas condições que você, acaba sendo apenas um detalhe, ganha quem tiver as melhores ideias dentro das condições impostas pelo jogo naquele momento.
Sempre gosto de dizer que gosto dessa dinâmica e isso é o que me faz jogar Splinterlands por mais de 3 anos e eu raramente me enjoo de fazer minhas batalhas. Claro que eu dou um tempo de um dia para que as energias encham novamente, mas eu gosto mesmo de fazer isso. Um dos pontos fortes para mim nesses últimos meses, depois que migrei para o formato moderno, foi encontrar outras formas de vencer meus adversários sem que necessariamente eu precise apostar minha vitória em força ofensiva. Não que isso não seja importante, mas quando consigo encaixar outras possibilidades, algumas estratégias criadas deixam o jogo bem mais interessante.
Na batalha que vou compartilhar hoje, a base da minha estratégia foi causar danos passivos no meu oponente e, a cada oportunidade que eu tenho de usar essa estratégia, me aperfeiçoo ainda mais. Claro, que cada batalha é uma batalha, mas ter experiências sobre o que funciona me ajuda a criar novas ideias e utilizar peças que possam melhorar alguns resultados. Mas melhor do que falar, é mostrar, então, abaixo eu vou detalhar cada circunstância da partida juntamente com a intenção estratégica de cada monstro dentro do meu time. Acompanhe!
Para assistir essa batalha, clique aqui
Alguns pontos a serem detalhados dessa partida:
- Observe que apenas 24 de mana estava disponível para essa partida e esse número, nem sempre é o suficiente para algumas estratégias, onde monstros mais caros em custo de mana devem ser analisados. Por sorte, a regra Melee Mayhem estava ativa, ampliando as opções para a linha de trás onde monstros melee poderiam atacar de qualquer posição. Outras duas regras estavam ativas onde, apenas cinco monstros poderiam entrar em campo e ataques mágicos encontrariam os escudos.
- Na hora de escolher os summoners, foi a parte em que eu falhei. Fui um idiota ao escolher o summoner Quix, já que Kelya Frendul estava disponível e daria mais vantagens defensivas aos meus monstros. Meu oponente fez uma escolha muito melhor que a minha mas eu teria outra chance para concertar esse erro na escolha da minha estratégia a seguir.
- Começando pelos tanks, meu desafio seria superar o Diemonshark, que é um dos monstros mais populares de Splinterlands e que dispensa apresentação. Minha escolha foi Dumacke Orc que possui algumas boas características para que minha estratégia funcionasse. Primeiro, esse monstro possui apenas 6 de custo de mana, o que me ajudou na composição do time, mas seus escudos foram importantes, juntamente com suas habilidades. Ele teria danos físicos reduzidos quando atacado, poderia contra-atacar e ainda causaria danos passivos ao atacante. Essas três habilidades foi o que motivou a minha escolha.
- Com um tank escolhido que eu sabia que poderia ser muito resistente causar bons danos ao oponente, minha escolha para a linha de trás foi muito estratégica também. Repare que possuo dois monstros com a habilidade Camouflage e entre eles um monstro com a habilidade Martyr. Isso não foi posicionado por acaso, Venari Marksrat teria sua utilidade atacando e quebrando escudos, mas quando fosse derrotado, potencializaria os monstros a sua adjacência.
- Com esses dois monstros potencializados, a armadilha estava pronta e meu adversário fez exatamente o que eu imaginava quando colocou monstros com ataque Sneak em sua composição. Deixei outro monstro com a habilidade Camouflage esperando por eles. Repare que, dentre as habilidades presentes na linha de trás, Amplify estava presente e isso potencializou minha estratégia.
Apesar de Diemonshark ser um excelente tank, ele não resistiu muito tempo a essa estratégia que criei. Ao atacar ele levaria dano, ao ser atacado levaria danos e os danos passivos foram potencializados pelo monstro da linha de trás e a habilidade Amplify.
Com o seu tank principal derrotado, meu oponente já não tinha muitas opções para me vencer, perdeu sua principal fonte defensiva e ofensiva, mesmo tendo outro ótimos monstros em sua composição do time. A cada ataque desferido pelo meu oponente, ele encontrava espinhos e resistência, não tinha muitas chances contra isso.
Essa composição usada pelo meu oponente é a que mais vejo em minhas partidas e ela não é uma composição tão popular por acaso, ela é forte e vence batalhas. Mas hoje, uma estratégia diferente e aproveitando as condições da partida, fizeram dessa estratégia insuficiente.
Espero que tenham gostado dessa batalha, obrigado por ler até aqui e até a próxima!
[EN]
Hello Splinters, welcome back!
Splinterlands is a game in which simply facing an opponent would not be enough to achieve victories; it is also necessary to overcome the adversities of the matches. The battle rules often become a greater challenge than a random opponent; they limit us and force us to find solutions so that the chosen deck is at least synergistic with each other in order to achieve results in the match. Facing an opponent who will have the same conditions as you ends up being just a detail; whoever has the best ideas within the conditions imposed by the game at that moment wins.
I always like to say that I like this dynamic and that's what keeps me playing Splinterlands for over 3 years and I rarely get tired of my battles. Of course, I take a day off so that my energy can recharge again, but I really enjoy doing it. One of my strengths in the last few months, after I migrated to the modern format, has been finding other ways to beat my opponents without necessarily having to bet my victory on offensive strength. Not that this isn't important, but when I manage to fit in other possibilities, some strategies created make the game much more interesting.
In the battle I'm going to share today, the basis of my strategy was to cause passive damage to my opponent and, with each opportunity I have to use this strategy, I improve even more. Of course, each battle is different, but having experience on what works helps me create new ideas and use pieces that can improve some results. But better than talking, is showing, so below I'll detail each circumstance of the match along with the strategic intention of each monster within my team. Follow along!
To watch this battle, click here
Some points to be detailed about this match:
- Note that only 24 mana was available for this match and this number is not always enough for some strategies, where more expensive monsters in mana cost should be analyzed. Luckily, the Melee Mayhem rule was active, expanding the options for the back line where melee monsters could attack from any position. Two other rules were active where only five monsters could enter the field and magical attacks would find the shields.
- When it came to choosing the summoners, that was the part where I failed. I was an idiot for choosing the summoner Quix, since Kelya Frendul was available and would give more defensive advantages to my monsters. My opponent made a much better choice than me, but I would have another chance to fix this mistake when choosing my next strategy.
- Starting with the tanks, my challenge would be to overcome Diemonshark, which is one of the most popular monsters in Splinterlands and needs no introduction. My choice was Dumacke Orc, which has some good characteristics for my strategy to work. First, this monster only has a mana cost of 6, which helped me with the team composition, but its shields were important, along with its abilities. It would have reduced physical damage when attacked, could counterattack and would still cause passive damage to the attacker. These three abilities were what motivated my choice.
- With a tank chosen that I knew could be very resistant to causing good damage to the opponent, my choice for the back line was also very strategic. Note that I have two monsters with the Camouflage ability and among them a monster with the Martyr ability. This was not positioned by chance, Venari Marksrat would be useful in attacking and breaking shields, but when defeated, it would enhance the monsters in its vicinity.
- With these two monsters empowered, the trap was set and my opponent did exactly what I imagined when he put monsters with Sneak in his composition. I left another monster with the Camouflage ability waiting for himNote that, among the skills present in the back line, Amplify was present and this enhanced my strategy.
Although Diemonshark is an excellent tank, he did not resist this strategy I created for long. When attacking he would take damage, when being attacked he would take damage and the passive damage was enhanced by the monster in the back line and the Amplify skill.
With his main tank defeated, my opponent no longer had many options to beat me, he lost his main defensive and offensive source, even though he had other great monsters in his team composition. With each attack my opponent made, he found thorns and resistance, he didn't have much of a chance against that.
This composition used by my opponent is the one I see the most in my matches and it is not a popular composition by chance, it is strong and wins battles. But today, a different strategy and taking advantage of the match conditions made this strategy insufficient.
I hope you enjoyed this battle, thanks for reading this far and see you next time!