I am a proud parent, and since my kids were born I felt that I had to be there every time for them. When my oldest was born, the nurses offered us for our daughter spend the first night in another room and they would bring her to be fed. I decided that she would spend the first night with us. It was probably the worst sleeping night in my life, but I don't regret it. Our first daughter was born in Brazil and usually, only mothers have the full leave between 4 and 6 months. The fathers can only take 5 days off. Which in my point of view is unfair.
Why unfair? We understand that the mother plays an important role with the newborn, in natural ways she is the one who is going to feed it and creates an important bond of comfort. However, fathers have become more important in the last few decades in the process and can also create an environment with less distance between a child and their father. In ancient times the father was a figure of income of the household and the women were more dedicated to raising the kids. But now the income responsibility is split and also the responsibility of raising the kids is also split in a more equal way.
When my first newborn I was responsible for most of the tasks not associated with maternal feeding. Give baths and cuddles during the night to help the baby go back to sleep after feeding. This way my wife could also sleep a bit. However, with Brazilian law allowing me only to take 5 days off I was more intense on these tasks during the weekends and holidays. In Canada, with my second child, it was a bit different. Here we have a maternity leave that is exclusive for the mother which is 15 weeks and then the parental leave which is 40 weeks in length and can be shared between the mother and father. This way we decided that I would take at least 5 weeks of parental leave.
This way I could give some rest to my wife when I was at home, in addition, it was important for my daughter to get some bonds with me. I only didn't take more because the parental leave income is much less reduced compared to my salary at that time so we had to cut our expenses a bit during that month. But even for the mother, I see it as a good benefit since they can stay more than a year with the kid since the first year is important for the kid to have their mother near them.
The laws of the two countries have different consequences in the parenting culture. In Brazil, you see a lot of parents delegating the education and children raising to babysitters, daycares, or schools since the beginning. In contrast, in Canada, you see both parents with more roles in that important job. The outcome of this job isn't money but it is an important product that represents what we are in this world.
Sou uma mãe orgulhosa, e desde que meus filhos nasceram, senti que tinha que estar lá o tempo todo para eles. Quando minha filha mais velha nasceu, as enfermeiras nos ofereceram para nossa filha passar a primeira noite em outro quarto e eles a levariam para ser alimentada. Decidi que ela passaria a primeira noite conosco. Provavelmente foi a pior noite de sono da minha vida, mas não me arrependo. Nossa primeira filha nasceu no Brasil e, normalmente, apenas as mães têm licença completa entre 4 e 6 meses. Os pais só podem tirar 5 dias de folga. O que no meu ponto de vista é injusto.
Por que injusto? Entendemos que a mãe desempenha um papel importante com o recém-nascido, de forma natural ela é quem vai alimentá-lo e cria um importante vínculo de conforto. No entanto, os pais se tornaram mais importantes nas últimas décadas no processo e também podem criar um ambiente com menos distância entre uma criança e seu pai. Nos tempos antigos, o pai era uma figura de renda da casa e as mulheres eram mais dedicadas a criar os filhos. Mas agora a responsabilidade da renda é dividida e também a responsabilidade de criar os filhos também é dividida de forma mais igualitária.
Quando meu primeiro recém-nascido nasceu, eu era responsável pela maioria das tarefas não associadas à alimentação materna. Dar banhos e abraços durante a noite para ajudar o bebê a voltar a dormir após a mamada. Dessa forma, minha esposa também conseguia dormir um pouco. No entanto, com a lei brasileira me permitindo tirar apenas 5 dias de folga, eu era mais intenso nessas tarefas nos fins de semana e feriados. No Canadá, com meu segundo filho, foi um pouco diferente. Aqui temos uma licença-maternidade exclusiva para a mãe que é de 15 semanas e depois a licença-paternidade que é de 40 semanas e pode ser compartilhada entre a mãe e o pai. Dessa forma, decidimos que eu tiraria pelo menos 5 semanas de licença-paternidade.
Dessa forma, eu poderia dar um descanso para minha esposa quando estivesse em casa, além disso, era importante para minha filha criar alguns vínculos comigo. Só não tirei mais porque a renda da licença-paternidade é bem menos reduzida em comparação ao meu salário naquela época, então tivemos que cortar um pouco as despesas durante esse mês. Mas mesmo para a mãe, vejo como um bom benefício, pois elas podem ficar mais de um ano com a criança, já que o primeiro ano é importante para a criança ter a mãe por perto.
As leis dos dois países têm consequências diferentes na cultura parental. No Brasil, você vê muitos pais delegando a educação e a criação dos filhos para babás, creches ou escolas desde o início. Em contraste, no Canadá, você vê ambos os pais com mais papéis nesse trabalho importante. O resultado desse trabalho não é dinheiro, mas é um produto importante que representa o que somos neste mundo.
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