The Marriage Question: Tradition, Love, and Legal Benefits

in #hive-1538502 days ago

Many people dream of getting married and building a family, especially women. From an early age, motherhood is imposed— a girl's first toy is a "daughter," a baby-like doll given to her to care for. We embrace the game easily, and childhood is when a girl first calls herself a mother.

Meanwhile, a boy's first toy is often a car or an action figure. These toys do not directly encourage fatherhood, but if we think about it, a boy playing with his action figure is usually the hero of his story. From an early age, boys learn that they must be strong and good.

These different characteristics, whether imposed or not (depending on one’s beliefs and culture), tend to complement each other. A girl playing with her doll does not imagine herself as a mother alone—she will likely name a stuffed bear as the father. If she has an absent father, she may create stories where the doll’s father is always traveling or has passed away. My point is that the idea of marriage takes root in our minds very early, shaped by childhood play and the things boys and girls are taught to desire.

Everyone remembers their first love—the one they met at around seven or nine years old. It probably didn’t last long, but it was significant enough to be remembered even 25 years later. I remember mine. I can barely recall his face, but I remember his hair, skin color, and name. I remember that he felt the same way about me—or at least I felt that he did. But we never said a word to each other. Then he moved to another neighborhood, and I never saw him again.

Thinking about the significance of marriage and when this idea first formed in my mind, I am sure that my first love played a key role. It was the first time I imagined that one day I would get married, love someone so much that I’d want to spend my life with them, and have a daughter. And this happened to me, as it did to many others.

This early development of love also impacts the way we approach marriage in adulthood. Many grow up with the idea that marriage is the natural outcome of a romantic relationship, but with maturity, they realize there are practical factors involved, such as financial and property matters. It is in this context that couples consider, for example, a prenuptial agreement

Created on Chat GPT

However, before walking down the aisle, many couples today consider signing a prenuptial agreement. A prenup is a legal document that outlines how assets, debts, and other financial matters will be handled in the event of a divorce or separation. While some view it as unromantic, others see it as a practical way to protect individual interests and ensure clarity in financial matters. Prenuptial agreements can be especially important for those with significant assets, businesses, or children from previous relationships. They can also help avoid lengthy and costly legal battles if the marriage ends. Ultimately, a prenup is not about anticipating failure but about fostering transparency and mutual respect in the relationship.

But is signing a marriage certificate truly necessary? Emotionally speaking, no. If two people love each other, being together is what matters. Honestly, the wedding ceremony is a contract we have romanticized. However, when it comes to legal matters, marriage provides undeniable benefits:

Legal rights – Marriage grants rights such as automatic inheritance, spousal benefits, asset division, and decision-making power in medical emergencies.

Financial advantages – In some countries, married couples receive tax benefits, shared health insurance plans, and easier access to loans.

Legal security – It protects both spouses in case of separation, ensuring fair asset distribution, alimony, and parental rights.

Bureaucratic ease – In many places, married couples have an easier time obtaining visas, citizenship, and even adoption rights.

Ultimately, I believe that if someone wants to build a family, marriage is the best option. And I’m not just talking about having children but also about buying a house together, sharing health insurance, and acquiring assets. When you are legally married, the law protects you from potential betrayals. Being in a long-term relationship without legal marriage can become problematic if children, pets, or shared finances are involved.


Portuguese

Muitas pessoas têm o sonho de se casar e construir uma família, principalmente mulheres. Desde cedo, a maternidade é imposta; o primeiro brinquedo de uma menina é uma ‘’filha’’, uma boneca com características de bebê que nos dão para cuidar. Aceitamos a brincadeira fácil, e é na infância que uma menina já chama a si mesma de mãe.

Já o primeiro brinquedo de um menino, costuma ser um carro, ou um boneco de super herói. Brinquedos, que não estimulam a paternidade em si, mas se pararmos pra pensar, um menino com seu boneco normalmente será o salvador de alguma coisa em sua brincadeira, e é na infância, que os meninos aprendem que precisam ser bons e fortes.

Essas características diferentes, sejam elas impostas ou não, (o que depende da crença e cultura de cada um), se complementam. A menina em sua brincadeira não se imagina sendo mãe sozinha, provavelmente ela nomeará um urso de pelúcia como pai, ou se por acaso essa menina tiver um pai distante, em suas brincadeiras ela poderá inventar histórias de que o pai da boneca vive viajando, ou morreu. Mas, o ponto em que eu quero chegar aqui, é que a ideia de casamento surge em nossas mentes muito cedo, nas nossas brincadeiras, através do que uma menina e um menino são ensinados a querer.

Todo mundo lembra do seu primeiro amor, aquele que você conheceu quando tinha entre 7 e 9 anos. Provavelmente não durou muito o sentimento, mas costuma ser algo tão marcante, que nos lembramos mesmo quando 25 anos se passaram. Eu lembro do meu, não lembro quase nada do rosto dele, mas lembro do cabelo, da cor da pele e do nome. Lembro que ele sentia o mesmo por mim, quer dizer, eu sentia que ele sentia. Mas nunca dissemos nada um para outro, depois ele se mudou para outro bairro e nunca mais o vi.

O fato é que, refletindo sobre a importância do casamento e de quando essa ideia surgiu em minha cabeça, tenho certeza que esse primeiro amor foi essencial para que eu começasse a imaginar que um dia casaria, que um dia amaria tanto alguém que gostaria de passar o resto da vida, que eu teria uma filha. E assim aconteceu comigo, e com muitas outras pessoas.

Essa construção do amor desde cedo também impacta a maneira como encaramos o casamento na vida adulta. Muitos crescem com a ideia de que o matrimônio é o destino natural de uma relação amorosa, mas com a maturidade, percebem que há fatores práticos envolvidos, como questões financeiras e patrimoniais. É nesse contexto que os casais consideram, por exemplo, um acordo pré-nupcial.

No entanto, antes de caminhar para o altar, muitos casais hoje consideram assinar um acordo pré-nupcial. Um pré-nupcial é um documento legal que define como os bens, dívidas e outras questões financeiras serão tratados em caso de divórcio ou separação. Embora alguns o vejam como algo pouco romântico, outros o consideram uma maneira prática de proteger interesses individuais e garantir clareza nas questões financeiras. Os acordos pré-nupciais podem ser especialmente importantes para aqueles com bens significativos, empresas ou filhos de relacionamentos anteriores. Eles também podem ajudar a evitar batalhas jurídicas longas e caras se o casamento terminar. No final das contas, um pré-nupcial não é sobre antecipar o fracasso, mas sobre promover transparência e respeito mútuo no relacionamento.

No entanto, antes de caminhar para o altar, muitos casais hoje consideram assinar um acordo pré-nupcial. Um pré-nupcial é um documento legal que define como os bens, dívidas e outras questões financeiras serão tratados em caso de divórcio ou separação. Embora alguns o vejam como algo pouco romântico, outros o consideram uma maneira prática de proteger interesses individuais e garantir clareza nas questões financeiras. Os acordos pré-nupciais podem ser especialmente importantes para aqueles com bens significativos, empresas ou filhos de relacionamentos anteriores. Eles também podem ajudar a evitar batalhas jurídicas longas e caras se o casamento terminar. No final das contas, um pré-nupcial não é sobre antecipar o fracasso, mas sobre promover transparência e respeito mútuo no relacionamento.

Mas assinar o papel é realmente necessário? Bem, se pensarmos a nível emocional: não. Se duas pessoas se amam, elas estarem juntas é o que importa. Sinceramente, o ritual do casamento é um contrato que romantizamos. Porém, se pensarmos nas questões legais, temos uma lista de benefícios que teremos ao realizarmos o ritual:

Direitos legais – O casamento garante direitos como herança automática, pensão, divisão de bens e tomada de decisões médicas em caso de emergência.
Benefícios financeiros – Dependendo do país, casais casados podem ter vantagens fiscais, planos de saúde compartilhados e maior facilidade em financiamentos.
Segurança jurídica – Protege ambos os cônjuges em casos de separação, definindo divisão de bens, pensão e direitos sobre filhos.
Facilidade burocrática – Em muitos lugares, casais casados têm mais facilidade para vistos, cidadania e até adoção.

Por fim, compartilho da opinião de que se uma pessoa tem o objetivo de construir uma família, se casar de fato é a melhor opção. E eu não me refiro só a questão dos filhos, mas também a comprar uma casa juntos, ter um plano de saúde e outros bens. Quando se é casado no papel, a lei protege de qualquer tipo de traição que possa acontecer. Quando se está com alguém por muito tempo, sem ser casado de fato, isso pode ser um problema se houver filhos, animais e bens financeiros envolvidos.

Sort:  

Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.

Vamos seguir fortalecendo a Hive

Metade das recompensas dessa resposta serão destinadas ao autor do post.

Vote no @perfilbrasil para Testemunha Hive.

Bzzt! Eu entendo a discussão, @aiuna. A sociedade pressiona as mulheres a serem mães desde cedo, enquanto os homens são ensinados a serem salvadores. É incrível como essas características se complementam e como a ideia de casamento surge em nossas mentes desde a infância. #hivebr

AI generated content


Your post was manually curated by @xlety.
banner_hiver_br_01.png

Delegate your HP to the hive-br.voter account and earn Hive daily!

50 HP
100 HP
200 HP
500 HP
1000 HP

🔹 Follow our Curation Trail and don't miss voting! 🔹

Hello there, friend. You know, now that I have read your post, I know the significance of a child’s first toy. When I was younger, my first toy was a Spiderman figure, while that of my sisters were “daughters.” They’d often make daughters with their dresses.

Prenuptial agreement is a double-edged sword. Emotionally, it is not the right thing to do (just like you mentioned). Financially, maybe it is.

Congratulations @aiuna! You have completed the following achievement on the Hive blockchain And have been rewarded with New badge(s)

You distributed more than 41000 upvotes.
Your next target is to reach 42000 upvotes.

You can view your badges on your board and compare yourself to others in the Ranking
If you no longer want to receive notifications, reply to this comment with the word STOP

Check out our last posts:

Be ready for the February edition of the Hive Power Up Month!
Hive Power Up Day - February 1st 2025
Distriator Infographic Contest - Win 300 HIVE and a badge!

Os acordos pré-nupciais podem ser especialmente importantes para aqueles com bens significativos, empresas ou filhos de relacionamentos anteriores.

Isso é algo que hoje penso muito, não é nem em relação a bens significativos, mas sim na questão de saber o quanto é difícil conquistar algo hoje em dia, não seria justo perder por alguém que só teve segundas intenções e não teve sinceridade