[EN]
Nowadays, there are countless applications being created every day. Sometimes we install a few to test them out or use a tool sporadically. The way people use their cell phones has changed dramatically over time.
I'm from a time when cell phones were basically for making calls and sending text messages. With the evolution of technology, games and a variety of applications with different functions have emerged.
I remember a time, not so long ago, when there were apps that took photos of people's faces and applied filters to show what they would look like when they were older. These apps became a fever, with many using them to post on social media what they would look like in 50 years' time. However, the company behind the app sold user information, including images for facial recognition.
In the past, it was common for apps to become popular quickly. Recently, the latest hype was an app that generates photos using artificial intelligence. While many apps come and go, some, like social networks, maintain their relevance over time.
During the pandemic, I started using apps like TikTok and Kawai. My intention was not to consume content, but to take advantage of a marketing campaign that allowed me to earn money by referring people and watching videos. At the time, TikTok was still seen as a network for children, but it quickly filled up with women doing sexy dances.
I spent about three months using these short video social networks, attracted by the good pay. After the campaign ended, I never re-installed these apps.
Today, these apps add no value to my life. In Brazil, the culture of memes and sensationalist videos prevails, making it difficult to find really interesting content.
Today, the only social networking app I use is Instagram, but I rarely post anything there. I follow the lives of the few friends I still have, occasionally interacting with posts that catch my eye.
My phone looks like a graveyard of apps. I rarely install new ones and, when I do, I often don't even remember using them. I recently downloaded an app to block spam calls, but I haven't even opened it yet.
In fact, I'm too lazy to use my cell phone for these things. I only use it for the essentials: answering calls and sending messages via my communication channels (such as Instagram, Discord and Telegram, among others).
I ended up becoming one of those “grumpy old men” who seem disconnected from today's technology. I live in a state of digital minimalism, where many tools become passing fads that I don't even explore, because the buzz has worn off.
In reality, what I feel is that we have more powerful cell phones, but we use fewer tools than we do today, when those phones had fewer tools and processing power.
We have a very useful tool at hand, we just need to give up things that don't add value and consume our time, for things that increase our critical capacity and knowledge.
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[PT]
Hoje em dia, há uma infinidade de aplicativos sendo criados diariamente. Às vezes, instalamos alguns para testar ou usar uma ferramenta esporadicamente. O modo como as pessoas utilizam o celular mudou drasticamente com o passar do tempo.
Sou da época em que os celulares serviam basicamente para fazer chamadas e enviar mensagens de texto. Com a evolução da tecnologia, surgiram jogos e uma variedade de aplicativos com diferentes funções.
Lembro de um tempo, não muito distante, em que existiam aplicativos que tiravam fotos do rosto das pessoas e aplicavam filtros para mostrar como seriam quando mais velhas. Esses apps se tornaram uma febre, com muitos usando-os para postar nas redes sociais como estariam daqui a 50 anos. No entanto, a empresa por trás do app vendia informações dos usuários, incluindo imagens para reconhecimento facial.
No passado, era comum haver aplicativos que se tornavam populares rapidamente. Recentemente, o último "hype" foi um app que gera fotos usando inteligência artificial. Embora muitos aplicativos apareçam e desapareçam, alguns, como as redes sociais, mantêm sua relevância ao longo do tempo.
Durante a pandemia, comecei a usar aplicativos como TikTok e Kawai. Minha intenção não era consumir conteúdo, mas aproveitar uma campanha de marketing que me permitia ganhar dinheiro ao indicar pessoas e assistir a vídeos. Naquele período, o TikTok ainda era visto como uma rede para crianças, mas rapidamente se encheu de mulheres fazendo danças sensuais.
Fiquei cerca de três meses utilizando essas redes sociais de vídeos curtos, atraído pela boa remuneração. Após o término da campanha, nunca mais re-instalei esses aplicativos.
Atualmente, esses apps não agregam valor à minha vida. No Brasil, a cultura dos memes e dos vídeos sensacionalistas prevalece, tornando difícil encontrar conteúdo realmente interessante.
Hoje, o único aplicativo de rede social que uso é o Instagram, mas raramente posto algo lá. Acompanho a vida dos poucos amigos que ainda tenho, interagindo ocasionalmente com postagens que me chamam a atenção.
Meu celular se parece com um cemitério de aplicativos. Raramente instalo novos e, quando o faço, muitas vezes nem me lembro de usá-los. Recentemente, baixei um app para bloquear chamadas de spam, mas até agora nem cheguei a abri-lo.
Na verdade, tenho preguiça de mexer no celular para essas coisas. Uso o aparelho apenas para o essencial: atender ligações e enviar mensagens pelos meus canais de comunicação (como Instagram, Discord e Telegram, entre outros).
Acabei me tornando um daqueles "velhos rabugentos" que parecem desconectados da tecnologia atual. Vivo em um estado de minimalismo digital, onde muitas ferramentas se tornam febres passageiras que eu nem chego a explorar, pois a frebe já passou.
Na realidade, o que sinto eu temos celulares mais potentes, porém usamos menos ferramentas de quando esses celulares tinham menos ferramenta e poder de porcessamento, do que atualmente.
Temos uma ferramente bastante útel, em mãos, basta abrir mão das coisas que não agregam valor e consome nosso tempo, em coisas que aumentem nossa capacidade crítica e conhecimento.
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