Primeiras formas de vida na Patagônia
[PT]
Uma equipe de cientistas do Brasil, Chile e Argentina descobriu comunidades microbianas que estão entre as primeiras formas de vida do planeta em lagoas anteriormente desconhecidas da Patagônia, tanto vivas quanto fossilizadas. São os estromatólitos, formações microscópicas que, aglomeradas, atingem tamanhos consideráveis.
As lagoas, localizadas no deserto do Atacama, são extremamente alcalinas e ricas em sais, características que dificultam a sobrevivência de organismos complexos. No entanto, as comunidades microbianas encontradas nos estromatólitos são capazes de se adaptar a essas condições extremas.
A superfície dos estromatólitos revelou-se ser composta de cianobactérias, organismos fotossintéticos que desempenharam um papel fundamental na evolução da vida na Terra. As cianobactérias são responsáveis pela produção de oxigênio, que permitiu a proliferação de outros organismos, incluindo plantas e animais.
O centro dos estromatólitos é rosado por conta da abundância de arqueas, microorganismos unicelulares sem núcleo que são candidatos fortes a terem composto os estromatólitos originais. As arqueas são capazes de sobreviver em ambientes extremos, como os encontrados nas lagoas da Patagônia.
A descoberta dos estromatólitos na Patagônia é importante para a compreensão da evolução da vida na Terra. Os estromatólitos são considerados fósseis vivos, pois são formados por camadas de cianobactérias que se depositam ao longo do tempo. A descoberta de estromatólitos vivos na Patagônia sugere que as condições ambientais da região eram semelhantes às encontradas na Terra primitiva.
Os estromatólitos encontrados na Patagônia também são importantes para a compreensão da biodiversidade microbiana. As comunidades microbianas encontradas nos estromatólitos são muito diferentes das encontradas em outros ambientes, o que sugere que a Patagônia abriga uma rica diversidade de microrganismos.
A descoberta dos estromatólitos na Patagônia é um importante passo na compreensão da evolução da vida na Terra e da biodiversidade microbiana. A pesquisa continua na região, e os cientistas esperam encontrar novas evidências sobre as primeiras formas de vida do planeta.
First life forms in Patagonia
[ENG]
A team of scientists from Brazil, Chile, and Argentina have discovered microbial communities that are among the earliest forms of life on the planet in previously unknown lakes in Patagonia, both living and fossilized. These are stromatolites, microscopic formations that, when clustered, reach considerable sizes.
The lakes, located in the Atacama Desert, are extremely alkaline and rich in salts, characteristics that make it difficult for complex organisms to survive. However, the microbial communities found in stromatolites are able to adapt to these extreme conditions.
The surface of the stromatolites was found to be composed of cyanobacteria, photosynthetic organisms that played a fundamental role in the evolution of life on Earth. Cyanobacteria are responsible for the production of oxygen, which allowed the proliferation of other organisms, including plants and animals.
The center of the stromatolites is pink due to the abundance of archaea, single-celled microorganisms without a nucleus that are strong candidates to have composed the original stromatolites. Archaea are able to survive in extreme environments, such as those found in the lakes of Patagonia.
The discovery of stromatolites in Patagonia is important for understanding the evolution of life on Earth. Stromatolites are considered living fossils, as they are formed by layers of cyanobacteria that deposit over time. The discovery of living stromatolites in Patagonia suggests that the environmental conditions in the region were similar to those found on early Earth.
The stromatolites found in Patagonia are also important for understanding microbial biodiversity. The microbial communities found in stromatolites are very different from those found in other environments, suggesting that Patagonia harbors a rich diversity of microorganisms.
The discovery of stromatolites in Patagonia is an important step in understanding the evolution of life on Earth and microbial biodiversity. Research continues in the region, and scientists hope to find new evidence about the earliest forms of life on the planet.
Chinelos de 75.000 anos atrás
[PT]
Em 2017, uma equipe de cientistas da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, descobriu evidências de que os humanos usavam chinelos há pelo menos 75.000 anos. As evidências foram encontradas na forma de pegadas fossilizadas em uma praia na Costa do Cabo, na África do Sul. As pegadas mostram que as pessoas que as deixaram usavam chinelos feitos de fibras vegetais.
A descoberta é significativa porque sugere que os humanos começaram a usar calçados muito antes do que se pensava anteriormente. Também sugere que os humanos estavam se adaptando a ambientes diferentes, incluindo áreas com superfícies quentes ou afiadas.
Os cientistas que fizeram a descoberta acreditam que os chinelos eram usados para proteger os pés dos humanos de superfícies quentes e afiadas. Eles também acreditam que os chinelos podem ter sido usados para fins cerimoniais ou religiosos.
Para confirmar que as pegadas eram de chinelos, os cientistas realizaram uma série de testes. Eles compararam as pegadas com pegadas de pessoas descalças e com pegadas de pessoas usando calçados modernos. Eles também realizaram testes químicos para identificar as fibras vegetais usadas para fazer os chinelos.
Os testes mostraram que as pegadas eram consistentes com pegadas de chinelos. As fibras vegetais encontradas nas pegadas eram de plantas que eram comuns na África do Sul há 75.000 anos.
A descoberta dos chinelos de 75.000 anos é um importante passo na compreensão da evolução da cultura humana. Ela sugere que os humanos estavam usando calçados há muito tempo e que estavam se adaptando a diferentes ambientes.
Slippers from 75,000 years ago
[ENG]
In 2017, a team of scientists from the University of Witwatersrand in South Africa discovered evidence that humans were wearing sandals at least 75,000 years ago. The evidence was found in the form of fossilized footprints on a beach on the Cape Coast in South Africa. The footprints show that the people who made them were wearing sandals made of plant fibers.
The discovery is significant because it suggests that humans began wearing footwear much earlier than previously thought. It also suggests that humans were adapting to different environments, including areas with hot or sharp surfaces.
The scientists who made the discovery believe that the sandals were used to protect humans' feet from hot and sharp surfaces. They also believe that the sandals may have been used for ceremonial or religious purposes.
To confirm that the footprints were from sandals, the scientists conducted a series of tests. They compared the footprints to footprints of barefoot people and to footprints of people wearing modern shoes. They also conducted chemical tests to identify the plant fibers used to make the sandals.
The tests showed that the footprints were consistent with sandal footprints. The plant fibers found in the footprints were from plants that were common in South Africa 75,000 years ago.
The discovery of the 75,000-year-old sandals is an important step in understanding the evolution of human culture. It suggests that humans were wearing footwear for a long time and that they were adapting to different environments.
Abelhas mumificadas na colméia
[PT]
Em 2019, uma equipe de cientistas do Geopark Naturtejo, em Portugal, fez uma descoberta surpreendente: centenas de abelhas mumificadas foram encontradas em casulos subterrâneos na costa sudoeste do país. As abelhas, que datam de cerca de 3.000 anos atrás, foram encontradas em quatro sítios paleontológicos diferentes.
As abelhas mumificadas são membros do gênero Eucera, que inclui abelhas solitárias que constroem seus ninhos no subsolo. As abelhas Eucera são encontradas em todo o mundo, mas as abelhas mumificadas de Portugal são as mais antigas já encontradas.
Os cientistas acreditam que as abelhas mumificadas morreram no inverno, quando hibernavam em seus casulos. O clima frio e seco da região ajudou a preservar as abelhas por milhares de anos.
A descoberta das abelhas mumificadas é um importante passo na compreensão da evolução das abelhas. As abelhas Eucera são um grupo diverso, com cerca de 1.500 espécies conhecidas. A comparação das abelhas mumificadas com espécies modernas pode ajudar os cientistas a entender como as abelhas evoluíram ao longo do tempo.
As abelhas mumificadas também são um lembrete da importância da preservação do meio ambiente. As abelhas são polinizadores essenciais, e sua perda pode ter um impacto negativo no ecossistema. A descoberta das abelhas mumificadas destaca a importância de proteger os habitats das abelhas.
Aqui estão algumas informações adicionais sobre as abelhas mumificadas de Portugal:
As abelhas foram encontradas em casulos de barro e terra.
Os casulos tinham cerca de 2,5 centímetros de diâmetro.
As abelhas tinham cerca de 1,5 centímetros de comprimento.
As abelhas eram da espécie Eucera longicornis.
A descoberta das abelhas mumificadas é um importante marco na história da paleontologia das abelhas. As abelhas são um grupo essencial do ecossistema, e a compreensão de sua evolução pode ajudar a proteger esses insetos importantes.
Mummified bees in the hive
[ENG]
In 2019, a team of scientists from the Geopark Naturtejo in Portugal made a surprising discovery: hundreds of mummified bees were found in underground cocoons on the country's southwestern coast. The bees, which date back to about 3,000 years ago, were found at four different paleontological sites.
The mummified bees are members of the genus Eucera, which includes solitary bees that build their nests underground. Eucera bees are found worldwide, but the mummified bees from Portugal are the oldest ever found.
Scientists believe that the mummified bees died in the winter, when they were hibernating in their cocoons. The cold, dry climate of the region helped preserve the bees for thousands of years.
The discovery of the mummified bees is an important step in understanding the evolution of bees. Eucera bees are a diverse group, with about 1,500 known species. Comparing the mummified bees to modern species can help scientists understand how bees have evolved over time.
The mummified bees are also a reminder of the importance of environmental preservation. Bees are essential pollinators, and their loss can have a negative impact on the ecosystem. The discovery of the mummified bees highlights the importance of protecting bee habitats.
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