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The dollar surpassed the R$5.86 mark, the second highest exchange rate in history, making us wonder if we are reliving May 2020 or if the current reality is even more surreal. After all, pandemics come and go, but Brazil's economic instability seems to be here to stay.
While the Central Bank tries to control inflation with measures that resemble juggling, the government, in turn, promises spending cuts with the same conviction as those who swear they will fulfill their campaign promises. Only those born in the mid-2000s believed that any of them were true. After all, they did not live through the Mensalão scandal, and when the Petrolão scandal broke, they were still teenagers, so they were not that interested in politics.
Speaking of uncertainties, the election in the United States is contributing to the climate of global apprehension. After all, the possibility of Donald Trump returning to the White House is not exactly synonymous with tranquility for the markets. So let's prepare ourselves for more volatility and potential shocks in the global economy. And especially the Brazilian one, which is more inclined towards China than towards the United States, which clearly indicates a government that focuses on state spending and not on freedom.
But how does this volatility impact your daily life? With the dollar rising, imports become more expensive, which means that that new iPhone or that trip at the end of the year may end up being a little further away. Inflation continues to erode the purchasing power of your salary even further.
The commodities market, in turn, watches everything with an expression of "I've seen this movie before". Sugar, traded in dollars, is seeing its price plummet on the London Stock Exchange, and Brazilian producers, who have sugarcane as one of their best commodities, will not be so happy. The Brazilian Stock Exchange, as expected, responded in kind, with the Ibovespa falling. After all, who in their right mind would invest in a scenario of such unpredictability? Governmental, as easily detected with the instability of Haddad's decisions, and also judicial, with little or almost no legal security for companies to invest here.
Given this scenario, perhaps it is time to start thinking about survival strategies. Stockpile dollars? Meditation classes to control anxiety? Or simply accept the chaos and laugh it off? Luckily for us, we are in the Hive and here we can work our money without fear of being crushed by the State (for now).
[PT-BR]
O dólar ultrapassou a marca de R$ 5,86, a segunda maior cotação da história, fazendo-nos questionar se estamos revivendo maio de 2020 ou se a realidade atual é ainda mais surreal. Afinal, pandemias vêm e vão, mas a instabilidade econômica brasileira, essa parece ter vindo para ficar.
Enquanto o Banco Central tenta controlar a inflação com medidas que lembram malabarismos, o governo, por sua vez, promete cortes de gastos com a mesma convicção de quem jura que vai cumprir as promessas de campanha. Só quem nasceu em meados dos anos 2000 acreditava que alguma era verdade. Afinal, não viveram o Mensalão, e quando explodiu o Petrolão ainda eram adolescentes, logo, não estavam tão interessados em política.
Por falar em incertezas, a eleição nos Estados Unidos contribui para o clima de apreensão global. Afinal, a possibilidade de Donald Trump voltar à Casa Branca não é exatamente um sinônimo de tranquilidade para os mercados. Preparemo-nos, portanto, para mais volatilidade e potenciais solavancos na economia mundial. E principalmente a brasileira, que acena mais com a China do que com os Estados Unidos, o que indica claramente um governo que foca em gasto estatal e não em liberdade.
Mas como essa volatilidade impacta o seu dia a dia? Com o dólar em alta, importados ficam mais caros, o que significa que aquele Iphone novo ou a viagem no final do ano podem acabar ficando um pouco mais distantes. A inflação, continua corroendo ainda mais o poder de compra do seu salário.
O mercado de commodities, por sua vez, assiste a tudo com uma expressão de "já vi esse filme antes". O açúcar, negociado em dólar, vê seu preço despencar na Bolsa de Londres, e os produtores brasileiros que tem na cana um dos melhores commodities, não vão ficar tão feliz. A Bolsa de Valores brasileira, como não poderia deixar de ser, respondeu à altura, com o Ibovespa em queda. Afinal, quem em sã consciência investiria em um cenário de tamanha imprevisibilidade? Governamental como facilmente detectado com a instabilidade das decisões do Haddad e também Judicialmente com pouca ou quase nenhuma segurança jurídica para empresas investirem por aqui.
Diante desse panorama, talvez seja hora de começar a pensar em estratégias de sobrevivência. Estoque de dólar? Aulas de meditação para controlar a ansiedade? Ou simplesmente aceitar o caos e rir da situação? Para nossa sorte, estamos na Hive e aqui podemos trabalhar nosso dinheiro sem medo de sermos esmagados pelo Estado (por enquanto).