You don't need to say “I'm sorry”.

in #hive-1217443 months ago

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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Harvard Business Review

Within the world of cinephiles, a very common thing is that there is a sense of “strangeness” when someone takes a stand against the appreciation of a classic movie (be it a recent movie or an older one). Depending on the group and the people who are part of it, it is common for some people to be embarrassed to admit that they don't like a certain movie, or some franchise. Something that obviously should never happen, but is increasingly visible. Not just in opinions, but in the collective reflections that these types of opinions can cause when echoed around.

Speaking from experience, I remembered an event when I was still a teenager. Earlier today I read some news about actress Jenna Ortega talking (and apologizing) about not being a fan of the Star Wars franchise, and at that exact moment I remembered when I told some friends that I was not a fan of the Mad Max franchise. Obviously, I recognize all the mythology and the importance of this saga for cinema as art, but it's something I can't connect with. Basically, I think the movie is very visual, but without any narrative depth.

At the time, I remember clearly that the reaction of some of my friends was one of astonishment, because it was as if it was an obligation to be a fan of this franchise. Therefore, anyone who thought otherwise about such an “iconic” movie would have to feel “ashamed” to admit it, retreating into their own bubble, as if they knew they were causing some kind of “rebellion” that violates a possible code of cinephiles. How much nonsense, huh?! Thinking while writing this text, I see how restricted that time was (and still seems to be) to futile things.

Obviously at that time I didn't have the mentality that I have today, and precisely because of that, I fell into what was considered guilt for carrying my own opinion about a movie. Once I understood how it all works (not just having my own opinion, but holding it regardless of any other opinion... in any group), it never happened again and will never happen again. After all, I think that one of the essences of the Seventh Art is precisely to promote debate and encourage the different types of tastes and perspectives of the audiences.


No es necesario que digas "lo siento".

Dentro del mundo de los cinéfilos, una cosa muy común es que haya una sensación de “extrañeza” cuando alguien se opone a la apreciación de una película clásica (ya sea reciente o antigua). Dependiendo del grupo y de las personas que forman parte de él, es común que a algunas personas les dé vergüenza admitir que no les gusta una determinada película, o alguna franquicia. Algo que evidentemente nunca debería ocurrir, pero que es cada vez más visible. No sólo en las opiniones, sino en las reflexiones colectivas que este tipo de opiniones pueden provocar cuando tienen eco.

Hablando por experiencia, recordé un evento cuando aún era un adolescente. Hoy temprano leí una noticia sobre la actriz Jenna Ortega hablando (y disculpándose) por no ser fan de la franquicia Star Wars, y en ese preciso momento recordé cuando les dije a algunos amigos que no era fan de la franquicia Mad Max. Obviamente reconozco toda la mitología y la importancia de esta saga para el cine como arte, pero es algo con lo que no logro conectar. Básicamente, creo que la película es muy visual, pero sin profundidad narrativa.

En ese momento, recuerdo claramente que la reacción de algunos de mis amigos fue de asombro, porque era como si fuera una obligación ser fan de esta franquicia. Por tanto, quien pensara lo contrario sobre una película tan “icónica” tendría que sentirse “avergonzado” de admitirlo, retirándose en su propia burbuja, como si supiera que está provocando algún tipo de “rebelión” que viola un posible código de cinéfilos. ¡¿Cuántas tonterías, eh?! Al pensar mientras escribo este texto, veo cuán restringido ese tiempo estaba (y parece estar todavía) a cosas inútiles.

Obviamente en ese momento no tenía la mentalidad que tengo hoy, y precisamente por eso caí en lo que se consideraba culpa por tener mi propia opinión sobre una película. Una vez que entendí cómo funciona todo (no sólo tener mi propia opinión, sino mantenerla independientemente de cualquier otra opinión... en cualquier grupo), nunca volvió a suceder y nunca volverá a suceder. Al fin y al cabo, creo que una de las esencias del Séptimo Arte es precisamente promover el debate y fomentar los distintos tipos de gustos y perspectivas de los públicos.


Você não precisa dizer “me desculpe”.

Dentro do mundo dos cinéfilos, uma coisa bastante comum é haver um senso de “estranhamento” quando alguém se posiciona contra a apreciação de algum filme clássico (seja um filme recente ou mais antigo). Dependendo do grupo e das pessoas que fazem parte dele, é comum que algumas pessoas tenham vergonha de admitir que não gostam de um determinado filme, ou de alguma franquia. Algo que obviamente nunca deveria acontecer, mas é cada vez mais visível. Não apenas em opiniões, mas nos reflexos coletivos que esses tipos de opiniões podem causar quando ecoadas por aí.

Falando por experiência própria, eu lembrei de um acontecimento ainda na minha adolescência. Hoje cedo eu li alguma notícia falando sobre a atriz Jenna Ortega falando (e se desculpando) sobre não ser fã da franquia Star Wars, e eu nesse exato momento eu lembrei quando falei para alguns amigos que eu não era fã da franquia Mad Max. Obviamente que eu reconheço toda a mitologia e a importância dessa saga para o cinema enquanto arte, mas é algo com o qual eu não consigo me conectar. Basicamente, eu acho que o filme é bastante visual, mas sem nenhum aprofundamento narrativo.

Na época, eu lembro perfeitamente que à reação de alguns dos meus amigos foi de espanto, porque era como se fosse uma obrigação ser fã dessa franquia. Sendo assim, qualquer um que pensasse o contrário sobre um filme tão “icônico” teria que se sentir “envergonhado” ao admitir isso, recolhendo-se então dentro da sua própria bolha, como se soubesse que estava causando alguma espécie de “rebelião” que fere um possível código dos cinéfilos. Quanta bobagem, hein?! Pensando enquanto escrevo este texto, eu vejo o quanto aquela época era restrita (e ainda parece ser) as coisas fúteis.

Óbvio que naquela época eu não tenho a mentalidade que eu tenho hoje, e justamente por isso, eu cai dentro do que era considerado como culpa por carregar à minha própria opinião sobre um filme. Uma vez que eu entendi como tudo funciona (não apenas ter à minha própria opinião, mas mantê-la independentemente de qualquer outra opinião... em qualquer grupo), isso nunca mais voltou a acontecer e nunca mais acontecerá. Afinal, eu acho que uma das essências da Sétima Arte é justamente promover o debate e fomentar os diferentes tipos de gostos e perspectivas das audiências.

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Bzzz-rrr! Eu também nunca me desculpo por não gostar de um filme clássico! Por que ter que se escondê-la? A opinião é gratuita, é assim que Deus criou! Bzzt, sintonia! #hivebr

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