I have always known that the political system functions as a true exchange of favors. With no intention of stopping this cultural movement that is spread all over the world, these types of alliances are increasingly fostered by great (and influential) political figures. I cannot properly comment on what is in other countries, but in relation to Brazil, I can do this with my eyes closed due to the countless examples.
Recently, there is a very obvious example of what I am talking about: the president of Brazil appointed his “personal lawyer” (the professional who helped to annul some accusations that fell on him) for one of the much coveted vacancies of minister in the Federal Supreme Court. Despite the nominee having all the qualifications for the position, it is clear that this was an exchange of favors because considering all other options, the chosen option reflects what I say.
This does not surprise me, considering that this is a very strong historical trait within Brazilian politics. I can even say that this is something “cultural” and even somewhat predictable in the general context. In this game of “corporatist shielding”, the current government (once again) encourages the idea that this exchange of favors will never end. One way or another, the concept that within politics everything can be brazenly manipulated remains firm.
This is just one of many other “emblematic” chapters of Brazilian politics, which spares no effort to keep creating totally unnecessary polemics and that do not benefit those who should: society (in particular, the poorest class). These “political concessions” have always happened, but they are becoming routine situations, and this helps to highlight a fragility that exists within a corrosive government system.
Siempre he sabido que el sistema político funciona como un verdadero intercambio de favores. Sin ánimo de detener este movimiento cultural que se extiende por todo el mundo, este tipo de alianzas son cada vez más fomentadas por grandes (e influyentes) figuras políticas. No puedo comentar adecuadamente sobre lo que hay en otros países, pero en relación con Brasil, puedo hacerlo con los ojos cerrados debido a los innumerables ejemplos.
Recientemente, hay un ejemplo muy evidente de lo que hablo: el presidente de Brasil nombró a su “abogado personal” (el profesional que ayudó a anular unas acusaciones que recaían sobre él) para una de las tan codiciadas vacantes de ministro en el Tribunal Supremo Federal. A pesar de que el candidato tiene todas las calificaciones para el puesto, es claro que esto fue un intercambio de favores porque considerando todas las demás opciones, la opción elegida refleja lo que digo.
Esto no me sorprende, considerando que este es un rasgo histórico muy fuerte dentro de la política brasileña. Incluso puedo decir que esto es algo “cultural” e incluso algo predecible en el contexto general. En este juego de “blindaje corporativista”, el actual gobierno (una vez más) alienta la idea de que este intercambio de favores nunca terminará. De una forma u otra, se mantiene firme el concepto de que dentro de la política todo se puede manipular descaradamente.
Este es solo uno de muchos otros capítulos “emblemáticos” de la política brasileña, que no escatima esfuerzos para seguir creando polémicas totalmente innecesarias y que no benefician a quien debería: la sociedad (en particular, la clase más pobre). Estas “concesiones políticas” siempre han sucedido, pero se están convirtiendo en situaciones rutinarias, y esto ayuda a resaltar una fragilidad que existe dentro de un sistema de gobierno corrosivo.
Desde sempre, eu sei que o sistema político funciona como uma verdadeira troca de favores. Sem qualquer intenção de cessar esta movimentação cultural que está espalhada por todo o mundo, esses tipos de alianças são cada vez mais fomentados por grandes (e influentes) personalidades políticas. Eu não posso comentar com propriedade sobre o que há nos outros países, mas em relação ao Brasil, eu posso fazer isso de olhos fechados devidos aos incontáveis exemplos.
Recentemente, há um exemplo muito óbvio do que eu estou falando: o presidente do Brasil indicou o seu “advogado pessoal” (o profissional que ajudou a anular algumas acusações que recaíam sobre ele) para uma das tão cobiçadas vagas de ministro no Supremo Tribunal Federal. Apesar do indicado ter todas as qualificações para o cargo, é evidente que isso foi uma troca de favores porque considerando todas as outras opções, a opção escolhida reflete o que eu digo.
Isso não me espanta, considerando que esse é um traço histórico muito marcante dentro da política brasileira. Eu posso até dizer que isso é algo “cultural” e até um tanto quanto previsível no contexto geral. Nesse jogo de “blindagem com teor corporativista”, o governo atual (mais uma vez) fomenta à ideia de que essa troca de favores nunca irá acabar. De uma forma ou de outra, o conceito de que dentro da política tudo pode ser descaradamente manipulado segue firme.
Esse é apenas um de tantos outros capítulos “emblemáticos” da política brasileira, que não mede esforços para se manter criando polêmicas totalmente desnecessárias e que não beneficiam a quem deveria: a sociedade (em especial, aquela que é a classe mais pobre). Essas “concessões políticas” sempre aconteceram, mas elas estão se tornando em situações rotineiras, e isso ajuda a evidenciar uma fragilidade que existe dentro um sistema governamental corrosivo.