Concern and privacy walk a fine line [EN/PT]

in #hive-1538505 months ago
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[EN]

As a journalist, a woman, a sister, a daughter, and a friend, I spend a lot of time thinking about the complexity of our human interactions and the critical role that privacy plays in them. We are undeniably in an age of total connectivity, but where to set personal boundaries remains an extremely confusing issue for most of us. We want to protect those who are important to us, but to what extent can we invade someone's space without violating their privacy?

Privacy is a basic human right. It allows us to be who we are, to reflect on our thoughts and feelings without fear of criticism. It is a space where we can decide what to do with our lives. Privacy is the foundation upon which identity is formed and emotional health is maintained. Without privacy, we feel exposed, insecure, and invaded.

However, the right to privacy has never meant the right to hide, because human relationships are based on trust and sharing. Privacy is maintained alongside honest and open communication, where both parties feel comfortable sharing needs and problems.

As someone who was raised in a loving family, I truly identify with the desire for protection. The moment we sense something is wrong, the reaction to intervene is almost automatic. I swear I try not to be that way, but it's stronger than me.

We want to protect, to prevent danger from creeping in, and to ensure the well-being of the person we love. But when is it okay to get involved?

I've seen cases where parents invaded their children's privacy, claiming it was for their own good, but the effect of such intrusion only created a greater distance.

The line is very fine, and the balance is delicate.

There was a time when a friend of mine left her Instagram on my phone, and she wasn't going through a very good time in her life, but she didn't want to talk about it. She started acting very strange, became introverted, and seemed to have lost the sparkle in her eyes. I just wanted to know what was really going on so I could help her.

I even wondered if it would be acceptable for me to look at the messages on her Instagram to get a clue about what she was going through, but I soon realized that would break her trust.

So I decided to be an even better friend. I tried to make her feel comfortable opening up to me whenever she wanted, but at the same time, I explained to her how worried I was and that she could come to me whenever she felt ready.

I'm so glad I didn't invade her privacy. Proper communication was enough for her to know that she wasn't alone. After a while, she came to me and I was able to help her without breaking her trust.

I realized that it's not worth pressuring someone to share something they're not ready to share. It's enough to respect the fact that they are capable of making their own decisions.

But what about teenagers and children? Well, I think it is important to teach the importance of respecting the privacy of others from an early age. This helps to build mutual respect and trust.

Most importantly, we cannot be so concerned about others that we forget to take care of ourselves. Worrying about others can be very stressful.

Privacy is a basic right that must be protected, but that doesn't mean we should distance ourselves from people just because we can't cross the line and invade their privacy. Balance is the key to everything. Keeping communication open, respecting the other person's space, and being there helps us be supportive without intruding into their personal lives. Every relationship is different, and sometimes it takes patience and mutual understanding on all sides to make it work.


All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


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[PT]

Como jornalista, mulher, irmã, filha e amiga, passo muito tempo pensando nas complexidades de nossas interações humanas e no papel importante que a privacidade desempenha nelas. Estamos definitivamente na era da total conectividade, mas justamente em que ponto saber onde definir fronteiras pessoais continua sendo uma questão extremamente confusa para a maioria de nós. Queremos proteger aqueles que são importantes para nós, mas até que ponto podemos invadir o espaço do outro sem ferir a privacidade?

A privacidade é um direito humano fundamental. Somos quem somos, refletimos sobre nossos pensamentos e sentimentos sem medo de crítica graças à privacidade. É um espaço em que podemos determinar o que fazer com nossas vidas. A privacidade é a base sobre a qual a identidade é moldada e a saúde emocional é preservada. Sem privacidade, nos sentimos nus, inseguros e invadidos.

Mas esse direito à privacidade nunca foi o direito de se esconder, já que relacionamentos humanos são baseados em confiança e compartilhamento. A privacidade é mantida juntamente com a comunicação sincera e aberta, na qual ambas as partes se sintam à vontade para compartilhar necessidades e problemas.

Como alguém que foi criada em uma família amorosa, eu realmente me identifico com o desejo de proteção.
Logo que percebemos que algo está errado, a reação para intervir quase entra em ação imediatamente. Eu juro que eu tento não ser assim, mas é mais forte do que eu.

Nós queremos proteger, não permitir que o perigo entre e assegurar o bem-estar da pessoa que amamos. Mas quando é bom interferir?

Já vi casos de pais que invadiram a privacidade dos filhos, alegando ser para cuidar deles, mas o impacto da intromissão acabou criando uma distância ainda maior.

A linha é muito fina e o equilíbrio, delicado.

Teve uma vez em que uma amiga deixou o Instagram dela conectado no meu celular e ela não estava passando por um momento muito bom na vida, mas não queria falar sobre isso. Ela começou a se comportar de uma maneira muito estranha, se tornou introvertida e parecia ter perdido o brilho nos olhos. Eu só queria saber o que realmente estava acontecendo para poder ajudá-la.

Cheguei a me perguntar se seria aceitável eu olhar as mensagens que estavam no Instagram dela, em busca de alguma resposta para o que realmente ela estava passando, mas logo percebi que quebraria a confiança.

Assim, decidi ser mais amiga ainda. Procurei deixá-la confortável para se abrir comigo, quando quisesse, mas, ao mesmo tempo, expliquei para ela como estava preocupada e que poderia vir a mim quando quisesse.

E ainda bem que eu não invadi a privacidade dela. Conversar direito foi suficiente para que ela soubesse que não estava sozinha. Depois de um tempo, ela veio até mim, e pude ajudá-la sem quebras de confiança.

Percebi que não vale a pena pressionar por algo que uma pessoa não esteja pronta para dizer. Basta respeitar o fato de que eles são pessoas capazes de tomar decisões.

Mas e quanto aos jovens e as crianças? Bem, eu acho que é essencial ensinar a necessidade e a maneira de respeitar a privacidade do próximo desde cedo. Isso ajuda a estabelecer um respeito mútuo e também estabelecer a confiança.

Principalmente, porque não podemos nos preocupar tanto com os outros e esquecermos de cuidarmos de nós mesmos. Preocupar-se com os outros pode ser muito exaustivo.

A privacidade é um direito básico que deve ser protegido, mas isso não significa que devamos nos afastar das pessoas só porque não podemos ultrapassar o limite e invadir a privacidade delas. O equilíbrio é a chave para tudo. Manter aberta a comunicação, respeitar o espaço da outra pessoa e estar lá nos ajuda a ser de apoio sem invadir a vida pessoal. Todas as relações são diferentes, e às vezes tem que haver paciência e compreensão recíproca de todas as partes envolvidas para que dê certo.


Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.

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Curated by aslamrer

thanks!

You really did a very fine job for your friend. Instead of opening her Instagram Account, you realised her what was more important. Yeah! We should need to educate our kids about the ethics of privacy. I admire your thoughts on this topic, it is indeed a good brief explanation.

It was a difficult choice, but i'm glad to did it. thanks for your comment!