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Writing about self-medication today is quite the coincidence. Interestingly, I’m dealing with a bad flu — and I really hope it’s not Covid-19 again. I’ve got a fever, body aches, a sore throat, and all the general misery that comes with a flu. It’s been tough to endure, but here I am writing this. And, of course, I’m also resisting the temptation to self-medicate, despite all the discomfort I’m feeling. I haven’t been to a doctor yet because I don’t have health insurance, and relying on free public healthcare is chaotic. I only go as a last resort.
Anyway, speaking of self-medication, I remember an episode that happened with a friend of mine… He and his wife were at my place one weekend, as they often were when I used to live in another city. It was a normal day, without much planning. We were snacking and playing board games. Throughout the afternoon, my friend began complaining about a headache that was growing increasingly intense. Without thinking much, I went to my medicine box, grabbed some dipyrone, and without a second thought, handed it to him. He took it without hesitation.
He was feeling bad, and I was just trying to help, right? The chaos began because I had no idea that his headache would turn out to be the least of our problems from that moment on. My friend was allergic to dipyrone, and I had completely forgotten. He had mentioned it to me once, but in that moment of trying to help, I just didn’t remember.
Shortly after taking the medicine, his allergic reaction started. His skin turned red, and some rashes began appearing on his body. Soon after, he started having difficulty breathing. I quickly put him and his wife in my car, and we rushed to the ER as fast as possible. When we got there, we briefly explained the situation, and he was given the necessary treatment.
While my friend was under observation, the doctor warned us that allergies to common medications like dipyrone are more frequent than we might think and can even be life-threatening.
It was a huge relief to see that, out of all the potential outcomes, the least severe one happened to my friend. That experience really made me aware of how dangerous self-medication can be.
We have this habit of always wanting to take some medication when we feel a minor illness coming on, like my friend’s headache. But we must be very mindful of the risks involved.
When we take medication without proper guidance, we’re often just treating the symptoms and not the actual cause of the illness. This can mask more serious conditions and delay an accurate diagnosis. And, of course, it’s important to remember that every person is different, and people may have varying reactions to different medications. What works well for me might not work for you.
Today, as I write this, I find myself in a bit of a dilemma. I’m sick with all the classic flu symptoms — fever, body aches, nasal congestion. My immediate instinct is to rush to my medicine cabinet and grab something to relieve the discomfort. After all, who wants to suffer, right? But after what happened with my friend, I’ve been thinking twice before taking anything that hasn’t been prescribed to me before.
Nowadays, I only allow myself to take my medication when I have a migraine attack. Even though I buy it over the counter, I went through multiple consultations with a neurologist who recommended what I should do during those episodes without needing to see him again unless the migraines become too frequent. So, technically, it’s not really self-medication, is it?
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
Escrever sobre automedicação justamente hoje é uma coincidência e tanto. Curiosamente, estou lidando com uma gripe pesada - que eu espero muito que não seja Covid-19 novamente. Estou com febre, dor no corpo, dor na garganta, e o mal-estar que acompanha as gripes em geral. Tá sendo difícil de suportar, mas, mesmo assim, estou aqui escrevendo esse texto. Ah, claro, também estou resistindo à tentação de me automedicar, apesar de todo o desconforto que eu estou tendo. Ainda não fui ao médico, porque não tenho plano de saúde e depender de atendimento gratuito é um caos. Só vou em último caso mesmo...
Enfim, falando em automedicação, eu lembro de um episódio que aconteceu com um amigo meu... Ele e a esposa estavam na minha casa em um final de semana, como fazíamos bem frequentemente quando eu ainda morava em uma outra cidade. Era um dia normal, sem muita pretensão. Estávamos comendo alguns petiscos e jogando jogos de tabuleiro. No decorrer da tarde, meu amigo começou a reclamar de uma dor de cabeça, que estava ficando cada vez mais forte. Sem pensar muito, fui até a minha caixinha de medicamentos, peguei uma dipirona e, sem pensar muito, entreguei ao meu amigo, que tomou sem hesitar.
Ele estava mal e eu tenei ajudar, né?! O caos é que eu não fazia ideia que a dor de cabeça dele seria o menor dos problemas a partir dali. Esse meu amigo era aleérgico à dipirona e eu simplesmente esqueci. Ele já havia mencionado uma vez para mim, mas, no momento de tentar ajudá-lo, eu realmente não me lembrei.
Pouco depois dele tomar o remédio, a reação alérgica começou. A pele ficou avermelhada e algumas erupções foram surgindo pelo corpo. Logo depois, uma falta de ar. Coloquei ele e a esposa no meu carro e fomos o mais rápido possível para o pronto-socorro. Chegando lá, explicamos brevemente a situação e ele foi medicado.
Enquanto meu amigo ficava em observação, o médico nos alertou que é muito comum alergia a medicamentos do dia-a-dia como a dipirona e que pode levar até mesmo à morte.
Foi um alívio quando vi que, dos males, o menos pior aconteceu com o meu amigo. Ali me acendeu muito o alerta sobre o quão perigoso é a automedicação.
Nós temos o hábito de sempre querer tomar um remedinho quando algum tipo de doença que consideramos uma 'bobeirinha' surge, como foi o caso da dor de cabeça do meu amigo, mas temos que ficar muito atentos aos riscos envolvidos.
Ao tomar medicamentos sem uma orientação correta, estamos, muitas vezes, tratando apenas os sintomas e não a verdadeira causa da doença. Isso pode mascarar diversas condições mais sérias, além de atrasar um possível diagnóstico correto. Ah, claro, sem falar que cada pessoa é uma pessoa e pode ter uma resposta diferente aos diversos medicamentos. Nem sempre o que funciona bem para mim, pode funcionar para você.
Hoje, enquanto escrevo isso, me vejo em um dilema. Estou doente, com todos os sintomas clássicos de uma gripe – febre, dor no corpo, congestão nasal. Meu instinto imediato é correr para o armário de remédios e tomar algo que alivie o mal-estar. Afinal, quem quer ficar sofrendo, certo? Mas, depois do que aconteceu com o meu amigo, tenho pensado duas vezes antes de tomar qualquer coisa que não tenha me sido prescrito antes.
Atualmente, eu só me permito tomar meus medicamentos quando tenho crises de enxaqueca. Por mais que eu os compre sem receituário médico, eu passei por diversas consultar com um neurologista, que me indicou o que eu deveria fazer nesses momentos, sem a necessidade de retornar até ele, a nao ser que as crises fossem muito recorrentes. Então, não é bem uma automedicação, não é mesmo?
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.