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Taking care of mental health is a choice that often doesn’t seem as urgent as other decisions for many people, but it is essential for living a minimally balanced and fulfilling life. I know how easy it is to get lost in the routine and ignore the signs our body and mind give us that something is wrong. But when reality hits, we must stop, reflect, and prioritize our emotional and psychological well-being.
I learned this the hard way. Currently, I undergo treatments and monitor my mental health with multidisciplinary support: psychological, psychiatric, and neurological care. Despite this, there are many moments when, even with this support, I need to take more drastic actions.
Lately, what has been throwing me off balance is my job. My current workplace has proven to be toxic, and despite all the patience I try to cultivate, I realize I can’t ignore the signs and the impact it has had on my mental balance.
We all have limits, and ignoring them can lead to burnout. A toxic job, for example, can manifest in many ways: lack of recognition, abusive managers, or inhumane workloads. When this starts affecting our sleep, our motivation, or even the way we interact with the people we love, it’s time to reconsider.
In my case, I’ve noticed that work has ceased to be just a manageable source of stress and has started to erode my well-being. I feel like I’m merely trying to contain the damage rather than truly allowing myself to grow or recover. And then comes the question: is this still worth it?
Choosing yourself is not selfish. Many times, we are taught to put external demands above internal ones. It’s common to hear that "work comes first," that "life is just like this," or that "you need to be strong and endure."
When we are emotionally healthy, we can be present, more productive, and genuinely engage in our commitments. Ignoring mental health, on the other hand, can lead to a cycle of suffering that affects every aspect of life.
My escape valve, for now, has been Pilates and band rehearsals. These are moments when I disconnect from what troubles me, and they make a significant difference.
However, when small steps are not enough, it’s time to make bigger decisions. Changing jobs is one of those major decisions that often come with fear. Will I find something better? Is this the right time? What if things go wrong?
I am very resistant to change, but I’ve learned that change is not synonymous with failure. Sometimes, leaving a toxic environment is the greatest show of strength we can give ourselves. It’s not easy, but it can be rewarding.
In the end, prioritizing mental health is an act of self-love.
Leaving a toxic job, cutting an abusive person out of your life, or simply taking time for yourself are choices that require courage. These decisions show that, no matter how many challenges you face, you have the power to create a life that respects your boundaries and values.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
Cuidar da saúde mental é uma escolha que, muitas vezes, não parece tão urgente quanto outras decisões para muitas pessoas, mas é essencial para viver de forma minimamente equilibrada e plena. Eu sei que é muito fácil se perder na rotina e ignorar os sinais que nosso corpo e mente dão de que algo não está certo. Mas quando a realidade chega, temos a necessidade de parar, refletir e priorizar nosso bem-estar emocional e psicológico.
Eu aprendi sobre isso da pior maneira. Atualmente, faço tratamentos, acompanho minha saúde mental com a ajuda multiprofissional: tratamento psicológico, psiquiátrico e neurológico. Apesar disso, tem vários momentos em que, mesmo com suporte, eu preciso tomar atitudes mais mais drásticas.
Ultimamente, o que tem me tirado do 'eixo' é meu emprego. Meu trabalho atual tem se mostrado tóxico e, mesmo com toda a a paciência que busco cultivar, eu percebo que não posso ignorar os sinais e o impacto que ele tem causado no meu equilíbrio mental.
Todos nós temos limites, e ignorá-los pode nos levar ao esgotamento, o tal do burnout. Um emprego tóxico, por exemplo, pode se manifestar de muitas formas: falta de reconhecimento, gestores abusivos ou cargas horárias desumanas. Quando isso começa a impactar nosso sono, nossa motivação ou até mesmo a maneira como interagimos com as pessoas que amamos, é hora de repensar.
No meu caso, eu percebo que o trabalho deixou de ser apenas uma fonte de estresse controlável e passou a corroer o meu bem-estar. Sinto que estou apenas tentando conter os danos, em vez de realmente me permitir crescer ou me recuperar. E aí vem o questionamento: isso ainda vale a pena?
Escolher a si mesmo não é egoísmo. Muitas vezes somos ensinados a colocar as demandas externas acima das internas. É comum ouvir que "o trabalho vem em primeiro lugar", que "a vida é assim mesmo" ou que "é preciso ser forte e aguentar".
Quando estamos emocionalmente saudáveis, conseguimos estar presentes, ser mais produtivos e nos engajar em nossas coisas de maneira verdadeira. Ignorar a saúde mental, por outro lado, pode levar a um ciclo de sofrimento que afeta todos os aspectos da vida.
Minha válvula de escape, por enquanto, tem sido o Pilates e os ensaios com a minha banda. São momentos que eu me desligo do que me aflige e faz uma diferença enorme.
No entanto, quando os pequenos passos não são suficientes, é hora de tomar decisões maiores. Trocar de emprego é uma dessas grandes decisões que muitas vezes vêm acompanhadas de medo. Será que encontrarei algo melhor? Será que é o momento certo? E se as coisas derem errado?
Eu sou muito oposta às mudanças, mas aprendi que mudança não é sinônimo de fracasso. Às vezes, sair de um ambiente tóxico é a maior prova de força que podemos dar a nós mesmos. Não é fácil, mas pode ser recompensador.
No final das contas, priorizar a saúde mental é um ato de amor próprio.
Deixar um emprego tóxico, cortar uma pessoa abusiva da sua vida ou simplesmente tirar um tempo para si são escolhas que demandam coragem, e mostram que, por mais que os desafios existam, você tem o poder de criar uma vida que respeite seus limites e valores.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.