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The only certainty I have is that I have more and more reservations about those who have no doubts...
I'd like to use this initial phrase to reflect on it with you today. The philosopher Socrates used to say ‘I only know that I know nothing’. Nowadays, all we have to do is switch on the television or log on to one of the social networks to be immediately taken to a video in which someone argues that they have no doubts about a particular subject. And the more complex and ancient the subject, or the more fractious... it seems that more people who think they are enlightened have an opinion, which may even be completely contrary to what common sense would dictate.
But is there a need to find a point of resolution, or a compromise that will ensure greater stability? Defeating extreme ideas is undoubtedly a necessity and increasingly important, as we see on an almost daily basis. But do all means justify the ends? And at what cost do we want our idea or ideology to win? Will a continuous clash of ideas and policies, without due respect, lead to a better destination?
When you want to get somewhere, you know you have to walk. But it's not important to get there quickly, but to move in that direction. If you're running, and you're going in the opposite direction to what you've set as your goal, you have to be able to look around and realise that you're going in the wrong direction. Stop. Change direction. Get back on track.
What matters is not being sure that we're right, but having the courage and sincerity to question where we're going. And if the direction we're taking isn't what we want, we should change the course of our journey.
It's never easy to admit that we're wrong, and that those around us are more right or more clear than we are, but that's exactly what the greatest virtue is. Knowing how to question our decisions, not our convictions. These will be correct if they come from a pure heart or one that yearns for justice. We must look around. We shouldn't let the fog that exists whenever the path seems difficult to decide on, which is normal, disturb us in our decision making.
Because we've travelled a long way in a certain direction doesn't make us right or more certain of its veracity.
Questioning what we see, hear and read should be, today and more than ever, a duty that each of us must exercise. At a time of disinformation and diametrically opposed positions, I believe that wisdom and the middle ground should be the dominant direction to be taken and chosen.
Fear of the unknown often leads us to choose to continue doing things the way we've been doing them for a long time... But because they are old rituals and routines, they must be seen in a more conscious way. Instead of waking up and doing and doing our morning routines, without even thinking about them, it can be advantageous - it's true - because we have more flexibility to think about other things that we might consider more important, but it ends up imprisoning us in a reality in which our ideas and thoughts rarely correspond to the actions we are carrying out at that very moment.
I hope you enjoyed my reflection today. Let's not get carried away by the fog of misinformation. And let's accept that we can't always be on the ‘right’ side.
Thank you for taking the time to read this post.
Cheers🍀
A única certeza que eu tenho, é que cada vez tenho mais tenho reservas a quem não tem dúvidas...
Quero pegar nesta frase inicial, para hoje, desenvolver aqui em reflexão conjunto com vocês. Já o filósofo Sócrates o dizia "Só sei que nada sei". Hoje em dia, basta ligar-mos a televisão, ou entrar numa das redes sociais, para sermos logo levados a um vídeo onde alguém contesta que não tem dúvidas acerca de um determinado tema. E quanto mais complexo e antigo é o tema, ou o quanto mais fracturante... parece que mais pessoas que se julgam iluminadas têm uma opinião formada, que até pode ser completamente contrária ao que o bom senso poderia determinar.
Mas haverá a necessidade de encontrar um ponto de resolução, ou um compromisso que segure uma maior estabilidade? Derrotar as ideias extremadas é sem sombra de dúvidas uma necessidade e cada vez mais importante, como o vemos quase diariamente. Mas será que todos os meios justificam os fins? E a que custo queremos que a nossa ideia ou ideologia vença? Será que um contínuo confronto de ideias e de politicas, sem o devido respeito, levará a um melhor destino?
Quando queremos chegar a algum lado, sabemos que temos que andar. Mas não é importante chegar lá de forma rápida, mas sim, caminhar nesse sentido. Se estivermos a correr, e se formos na direcção oposta ao qual determinamos como a nossa meta, temos que conseguir olhar em volta e perceber que estamos a ir não da direcção pretendida. Parar. Mudar de direcção. Retomar o caminho.
O que importa não é ter a certeza que estamos certos, mas ter a coragem e a sinceridade, de questionar para onde estamos a ir. E caso a direcção que estejamos a tomar não seja a pretendida, devemos mudar o curso do nosso caminho.
Nunca é fácil admitir que estamos errados, e quem nos rodeia tem mais razão ou mais clareza que nós, mas a maior virtude é exactamente essa. Saber questionar as nossas decisões, não as nossas convicções. Essas, à partida, estarão correctas, se as temos vindas de um coração puro ou que anseia a justiça. Devemos sim, olhar em redor. Não deixar que névoa que existe sempre que o caminho nos parece difícil de decidir, o que é normal, nos perturbe na tomada de decisão.
Por termos andado muito num determinado sentido ou direcção, não faz com que estejamos certos, ou que tenhamos mais certezas da sua veracidade.
Questionar o que vemos, ouvimos, e lemos deve ser, hoje e mais do que nunca, um dever que cada um de nós deve exercer. Numa época de desinformação, e de posições diametralmente opostas, penso que a sensatez e o ponto mediano deve ser a direcção dominante a ser tomada e escolhida.
O receio do desconhecido leva-nos a optar muitas vezes por continuar a fazer as coisas da mesma forma que as fazemos há muito... Mas por serem rituais e rotinas antigas, devem ser vistas de uma forma mais consciente. Em vez de acordarmos e fazermos e fazermos as rotinas matinais, sem se quer pensarmos nelas, pode ser vantajoso - é um facto - pois temos mais flexibilidade para pensar em outras coisas que possamos considerar mais importante, mas acaba por nos aprisionar numa realidade que raramente as nossas ideias e pensamentos correspondem às acções que estamos nesse mesmo momento a realizar.
Espero que tenham gostado desta minha reflexão de hoje. Não deixemos levar pela neblina da desinformação. E saibamos aceitar que nem sempre conseguimos estar do lado "certo".
Obrigado pelo tempo que tomaram a ler a publicação.
Bem Hajam🍀
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