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‘It is better to be hated for what we are than to be loved for what we are not’ - André Gide
Good morning everyone, and welcome to another daily reflection.
Today I'd like to start with this sentence, which I read on a podcast yesterday.
It's always very interesting to think about this phrase in depth. From an early age, we are ‘programmed’ to act in accordance with what is established as the desired behaviour. From an early age, our parents or carers tell us not to shout, not to throw tantrums, to behave well, not to ask for new things all the time, to keep an eye on what's going on, and not to make unreasonable demands in return.
But this way, which we've learnt to take as the most balanced point, shouldn't always be taken as the end point. If not, when we are confronted with something that makes us uncomfortable, we should at least make our position known. Adopting a stance that is the least controversial is not always the most beneficial in the medium to long term. In the immediate term, of course, it leads to a lot of fighting, but at the end of the corridor, our decision could be compromising.
Sometimes we are faced with a situation in which everything tells us that we should take a completely different side. Often, for fear of disappointing, or of having others judge us for what we are, we end up accepting that they judge us for exactly what we are not.
We renounce something that surely makes the most sense to us, for fear of being a nuisance, and we end up wearing a skin that doesn't fit us at all. We think that this way we'll fit in, and that we'll be looking after our future and creating bonds that could be beneficial in the future. But if you think about it, by making these decisions, or not making the decisions and choices that we think are right, we are jeopardising our integrity.
There are few things more important to human beings than their word of honour. I remember my grandparents always saying that in the old days, when people made an agreement orally, it had as much or more value than a written agreement.
Speech and truth are among the qualities that should be valued the most. Nowadays, this would be unthinkable. Many agreements would be broken, and the stability of companies would be jeopardised if third-party intermediation and written agreements were not valid. But what about individuals? Should we have the same level of demand? Have you noticed that the people who are closest to us are the ones we almost know, even before we speak to them, what their response to a situation would be? That level of knowledge can only be achieved through close proximity and intimacy.
What about you, do you also consider these premises to be the most valuable?
See you tomorrow.
Cheers🍀
"É melhor sermos odiados por aquilo que nós somos do que ser amados por aquilo que não o somos" - André Gide
Bom dia a todos, e bem vindos a mais uma reflexão diária.
Hoje quero ter como ponto de partida esta frase, que eu li ouvi ontem num podcast.
É sempre muito interessante pensamos a fundo nessa frase. desde tenra idade que somos "programados" para agirmos de acordo o que está estabelecido como o desejado. Desde cedo que os nossos pais, ou cuidadores, nos dizem para não gritarmos, ou para não fazer birras, para nos comportar-mos bem, para não estar sempre a pedir coisas novas, e para nos mantermos atentos ao que se passa, não fazendo exigências desmesuradas e contrapartidas.
Mas esse modo, que aprendemos a tomar como o ponto mais equilibrado, nem sempre deve ser tomado como o ponto final. Senão vejamos, quando somos confrontados com algo que nos deixa incomodados, deveremos pelo menos fazer ver a nossa posição. Adoptar uma postura que seja a menos controversa, nem sempre é a mais benéfica a médio longo prazo. No imediato é claro que nos leva a que muitos combates possam ocorrer, mas no fim do corredor, essa nossa decisão poderá ser comprometedora.
Por vezes, estamos perante uma situação que tudo nos diz que devemos tomar um partido completamente diferente. Muitas vezes, com o medo de desiludir, ou de levar a que os outros nos julguem pelo que somos, acabamos por aceitar que nos julguem exactamente por aquilo que não o somos.
Renegamos a algo que é seguramente é o que mais nos faz sentido, com o receio de sermos um incomodo, e acabamos por vestir uma pele que não nos assenta de todo. Pensamos que de essa forma nos estaremos a integrar, e que estaremos a zelar pelo nosso futuro, e a criar laços que podem ser benéficos no futuro. Mas, se pensarmos bem, ao tomarmos essas decisões, ou não tomarmos as decisões e opções que julgamos serem as acertadas, estamos a penhorar a nossa integridade.
No ser humano, poucas coisas existem que sejam mais importantes que a palavra de honra. Lembro-me de os meus avós dizerem sempre que antigamente, quando as pessoas acertavam um acordo oralmente, que tinha tanto ou mais valor que um acordo escrito.
A palavra e a verdade são das qualidades que mais devem ser valorizadas. Hoje em dia, isso seria impensável. Muitos acordos seriam quebrados, e a estabilidade das sociedades estaria em perigo caso não valesse a intermediação de terceiros, e os acordos escritos. Mas e em relação às pessoas singulares? Deveremos ter esse mesmo nível de exigência? Já repararam que as pessoas que nos são mais próximas, são exactamente aquelas que quase sabemos, mesmo antes de falarmos com elas, qual seria a resposta que elas dariam perante uma situação. Esse nível de conhecimento só é atingido com uma proximidade e uma intimidade muito estreita.
E vocês, também têm essas premissas como as mais valiosas?
Vemo-nos amanhã.
Bem Hajam🍀
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